Julio Lóssio (PSDB), candidato à prefeito de Petrolina, recebeu nesta segunda-feira (9), um protocolo de acesso às escolas. O documento visa garantir a segurança e a organização dentro do ambiente escolar, protegendo alunos, funcionários e visitantes.
A iniciativa é da vereadora Lucinha Mota, que teve sua filha, de 7 anos, assassinada a facadas dentro de uma escola de Petrolina em 2015.
A pequena Beatriz Angélica Mota estava em uma festa na escola com a família e se afastou para beber água. Como não voltou ao lugar, os pais e professores preocupados iniciaram a busca, encontrando seu corpo 40 minutos depois, no depósito de material esportivo.
Ela foi morta com 42 facadas. Apenas em janeiro de 2022 foi confirmada a identidade do assassino: Marcelo da Silva, anteriormente acusado de outros crimes, entrou na escola, e, após a tentativa de estuprar Beatriz, a matou quando ela começou a gritar.
O crime ganhou repercussão nacional e até internacional, e a mãe da Beatriz, iniciou uma peregrinação para descobrir quem havia matado a filha e começou a lutar por mais segurança nas escolas, criando o protocolo.
Dr. Julio disse que a dor de Lucinha foi transformada em luta e se comprometeu em criar a Secretaria da Mulher e Proteção à Infância e Juventude, e, através da pasta, a gestão vai adotar diretrizes e ações preventivas para evitar a violência.
“O caso de Beatriz comoveu todo o país e Lucinha transformou toda dor e sofrimento em luta. E receber esse do documento é um momento simbólico, pois, baseado nele, vamos criar a Secretaria da Mulher e de Proteção à Infância e Juventude, para que possamos elaborar e estabelecer diretrizes que proporcionem um ambiente mais seguro e organizado dentro das escolas”, destacou Lóssio.
O protocolo prevê que as escolas exijam a identificação de todos os visitantes, colaboradores, incluindo pais e responsáveis. Determina também que o acesso de visitantes será exigido autorização prévia e agendamento.
Além disso, as escolas deverão manter porteiros ou inspetores responsáveis por monitorar o acesso, especialmente em horários de entrada e saída, entre outras exigências.
“A escola é a extensão de nossas casas. Se eu sei que meu filho está seguro dentro da minha casa, eu preciso ter a segurança que ele também está protegido e seguro na escola, e a segurança de nossas crianças e adolescentes também será uma prioridade em nossa gestão”, finalizou.
Com assessoria de comunicação