Política
“A praga foi embora, ficou inelegível, mas deixou um afilhado no Banco Central que vem prejudicando o Brasil”, disse o ministro Paulo Teixeira, de Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar
A "praga", é Bolsonaro e o 'afilhado', Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, que insiste em manter juros altos, apesar das notícias positivas do governo Lula.
O ministro do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, não deixou passar batido ao abrir o Semiárido Show 2023 nesta terça, 1°, maior feira de inovação tecnológica voltada para a agricultura familiar do semiárido brasileiro, a política de avanços e investimentos no segmento e os avanços promovidos e anunciados pelo presidente Lula com programas já lançados pelo petista e que mesmo assim, o país não avança, porque no Banco Central a prática dos juros altos, tem atrapalhado mais avanços..
Ao listar os anúncios para promover a retomada do crescimento do país já executadas pelo presidente Lula, com iniciativas como o Plano Safra, o PAA (Programa de Aquisição de Alimentos) com mais de R$ 500 milhões injetados e voltados para o fortalecimento da agricultura familiar; e o Plano de Compras Públicas onde órgãos do governos, universidades e institutos federais, além dos programa sociais, compram a produção do pequeno agricultor brasileiro, Teixeira frisou que a situação só não estar melhor porque “uma praga foi embora, mas deixou um afilhado no Banco Central que está prejudicando muito o Brasil”.
“A praga foi embora, está inelegivel, mas deixou um afilhado no Banco Central que vem prejudicando o Brasil, mantendo alta a taxa de juros”, disse o ministro, anunciando que vem discutindo com o presidente do Banco do Nordeste, Paulo Câmara, e com o ministro da Casa Civil, Rui Costa, uma forma de apoiar iniciativas como subsidiar energia solar para o segmento da agricultura familiar.
E também corrigiu o secretário de Agricultura da Bahia, Wallace Torres, Tum, que em sua fala comparou o agronegócio à agricultura familiar. “Pra mim é tudo agricultura”. Teixeira rebateu.
“Há pra mim diferenças entre as agriculturas. Agricultura menor precisa ter juros subsidiados, diferente dos juros de mercado que hoje oferece 13.75%”, frisou Teixeira.
Com o objetivo de possibilitar e facilitar o acesso aos conhecimentos, informações e tecnologias desenvolvidos pela Embrapa e instituições parceiras presentes ao evento, o Semiárido Show acontece até a próxima sexta, 4, no Espaço da antiga Embrapa Sementes Básicas, na BR-428, entre Petrolina e Lagoa Grande, no sertão de Pernambuco.
Por Cinara Marques, redação Tribuna Nordeste