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Ação conjunta entre governos federal, estadual e municipal visa combater a desertificação no semiárido brasileiro

Plano da Missão Climática de Combate à Desertificação na Caatinga foi lançado oficialmente nesta segunda, 10, pela ministra Marina Silva em Petrolina, no sertão do São Francisco em PE.

A ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima do Governo Lula, Marina Silva, alertou nesta segunda-feira (10), em Petrolina, no sertão do São Francisco, sobre o aumento da desertificação no Brasil devido ao aquecimento global e fez um apelo para “reagir” para conter o problema, em um contexto de agravamento das secas.

A ministra falou durante um evento ao lado do secretário executivo da Convenção das Nações Unidas de Combate à Desertificação (CNUCD), Ibrahim Thiaw, em que lançou o Plano de Combate à Desertificação na Caatinga, solenidade ocorrida na Univasf, campus de Petrolina, com a presença de integrantes do governo, do ministério do Desenvolvimento Social, Combate à Fome e Família, deputados federais e de representantes da entidade ligadas à sociedade civil organizada, a exemplo da ASA (Articulação Nacional para o Semiárido Brasileiro).

Em entrevista coletiva após o lançamento, a ministra respondeu a diversos questionamentos sobre a execução do plano. A reportagem do Tribuna Nordeste quis saber como serão colocadas em prática as estratégias conjuntas entre od Ministérios do Meio Ambiente e Mudança do Clima e o de Desenvolvimento Social, Combate à Fome e Família , e qual o prazo para colocação das atividades em prática.

“A gente já tem um cronograma que já vem sendo executado pelo programa 1 milhão de cisternas e dentro do Plano de Desertificação é desenvolver esses planos com recursos que estamos liberando para que após o plano haja o processo de implementação que envolver a parceria com os estados e com os municípios e as populações locais. A gente tem que fazer as políticas com planejamento, olhando para aqui que funciona e o que não funciona, inclusive aproveitando a tecnologia social que já existe para que se faça não paras as pessoas, mas com as pessoas. Por isso que o programa 1 Milhão de Cisternas dá tão certo, porque aproveita o conhecimento das pessoas. A população é treinada e isso diminui custos e leva conhecimento par aa própria comunidade”, relatou a ministra.

ALERTA

Pesquisadores detectaram recentemente a primeira região árida do Brasil e projetaram a expansão de terras semiáridas em grande parte do território, disse a ONU Brasil em um comunicado. Cerca de 38 milhões de brasileiros podem sofrer os efeitos da desertificação e da seca, que ameaça 1,4 milhão de quilômetros quadrados de território, uma área maior que o Peru.

Após o retorno do presidente Lula ao poder, Marina Silva que é uma reconhecida ativista ambiental, tem se concentrado em reverter as políticas do ex-presidente Jair Bolsonaro, especialmente com a meta de alcançar o desmatamento zero até 2030

CONFIRA ABAIXO VÍDEO DA LIVE DO LANÇAMENTO DO PLANO:

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Cinara Marques

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