Nordeste
Caso Beatriz Angélica: Mãe faz protesto nesta sexta para exigir agilidade da segurança pública de PE em desvendar o crime que completa quatro anos em dezembro
Lucinha Mota postou em suas redes sociais sua revolta e revelando que fará greve de fome até obter uma resposta convincente do governo
A mãe de Beatriz Angélica Mota, criança de 7 anos assassinada em Petrolina/PE, no sertão do estado, com mais de 40 facadas em dezembro de 2015 durante festa de encerramento do ano letivo do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, onde estudava, volta a cobrar respostas para a resolução do caso. Lucinha Mota fará nesta manhã de sexta-feira, 19, um protesto em frente ao 5º Batalhão da Policia Militar, onde se concentra a cúpula da segurança pública do estado na maior cidade da região sertaneja.
Ela diz que recebeu informação que o ex-funcionário da escola, Alisson Henrique, foragido, estaria na cidade e que a polícia não preparou uma estratégia para prendê-lo. Allison é acusado de ter apagado as imagens que foram feitas no sistema de câmera do Auxiliadora no dia do assassinato de Beatriz.
Através de vídeo na página ‘Somos Todos Beatriz’, no Facebook, Lucinha conclamou a todos que como ela, querem de fato uma resposta sobre o caso, para se juntarem a ele no protesto. O manifesto será a partir das 7h.
“Não aceito a forma que a Polícia de Pernambuco está fazendo com o caso de Beatriz. Se a polícia quisesse prender Allison, já tinha feito. É uma falta de respeito, governador Paulo Câmara, com a família de Beatriz com os amigos, com Petrolina, com todo o Vale do São Francisco. Eu exijo um posicionamento do estado de Pernambuco”, disse Lucinha.
Em nota, a direção geral da Polícia Civil de Pernambuco frisou que entende o posicionamento dos familiares de Beatriz, mas reitera o compromisso com o caso, colocando uma equipe especializada nas investigações, chefiada desde o ano passado pela delegada especial Poliana Neri.