Cultura e TurismoPolítica

Comemoração dos 100 anos de Rubem Valentim começa nesta sexta-feira

A Secretária de Cultura do  Estado da Bahia, Arany Santana, o diretor geral do
Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural da Bahia, João Carlos de Oliveira, e
o diretor do Museu de Arte Moderna (MAM-Bahia), Pola Ribeiro, participam
hoje (01.04), na Almeida & Dale Galeria de Arte (Rua Caconde, 152 – 11 3882-
7120), localizada no bairro Jardim Paulista, na cidade de São Paulo, da
abertura oficial da exposição ‘Ilê Funfum’ que celebra ‘Centenário de Rubem
Valentim’, artista baiano (1922-1991), tendo destaque o conjunto ‘O Templo de
Oxalá’, obras do acervo permanente do MAM-Bahia que serão exibidas
integralmente pela primeira vez em São Paulo.
Com curadoria de Daniel Rangel, curador do MAM-Bahia
(www.mam.ba.gov.br), a mostra Ilê Funfum segue depois para Brasília,
Salvador e Roma. Chegando em Salvador em outubro deste ano (2022). Todas
as peças da coleção Rubem Valentim do MAM-Bahia foram totalmente
restauradas durante os meses de janeiro e fevereiro (2022) nas dependências
do museu, no Solar do Unhão, em Salvador, trabalho coordenado e
supervisionado pela restauradora do MAM-Bahia, Lúcia Lyrio.
FUNFUM e VALENTIM – O título escolhido pelo curador Daniel Rangel faz
referência à religiosidade de matriz africana. Ilê significa casa e terreiro, o
templo sagrado de culto aos orixás, e Funfum, a cor branca, uma referência
àqueles que se vestem de branco, sobretudo da família de Oxalufã, o Oxalá
velho, e Oxaguiã, o Oxalá moço. “Em verdade, somos todos filhos de Oxalá,
encarregado por Olódùmarè para criar todos os seres vivos do planeta,
incluindo plantas, animais, homens e mulheres”, explica Rangel.
Rubem Valentim começou sua trajetória nos anos 1940 como pintor autodidata,
e participou dos movimentos de correntes modernas da arte baiana, ao lado de
Mario Cravo Júnior, Carlos Bastos, Sante Scaldaferri, entre outros. Desde o
começo dos anos 1950, iniciou uma pesquisa relacionada às questões
litúrgicas das religiões de matrizes africanas, sobretudo sobre símbolos e
ferramentas dos orixás, que se tornaram visualidades obrigatórias em sua
produção. Nascido em Salvador, na Bahia, em 1922, o artista completaria 100
anos em novembro deste ano e a celebração começa agora, dia 2 de abril, com
a exposição “Ilê Funfun: Uma homenagem ao centenário de Rubem Valentim”,
que a Almeida & Dale Galeria de Arte abre em São Paulo.
NÚCLEOS e OXALÁ – Pensada a partir de três núcleos: o “Templo de Oxalá”,
que é um conjunto de obras com 20 esculturas e 10 relevos de Rubem
Valentim, consideradas o ápice de seu trabalho, doadas ao MAM-BA em 1997,
e restauradas pela Almeida & Dale em 2022; “Ateliê”, parte da exposição em
que o processo criativo do artista é contemplado, com quadros que estavam
sendo feitos quando ele morreu, em 1991,  inacabados, e ferramentas que ele
usava; e “Cronologia”, que traz sua história, a partir de recortes, pesquisas,
documentos e arquivos pessoais, fotografias e cartazes. “O que é mais
importante sobre Rubem Valentim está nesta exposição. Da religiosidade.

(Assessoria de Imprensa)

Tags

Cinara Marques

Página do Portal Tribuna Nordeste que visa mostrar notícias diárias da região com foco nos estados de PE, BA e PB, Vale do São Francisco, Petrolina/PE, Juazeiro/BA e o que for importante como informação para o Brasil e o mundo. Acesse tribunanordeste.com.br e fique sempre bem informado. Mande sua sugestão no 81 9 9251-9937 ou [email protected] .

Artigos relacionados

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

LUMOS

Adblock Detectado

Considere nos apoiar desabilitando o bloqueador de anúncios
%d blogueiros gostam disto: