Política
Delator acusa FBC de ser dono real de concessionária em Petrolina/PE, mas em nota, defesa do senador nega acusação
A nota encaminhada pela assessoria de imprensa de FBC em Brasília, é assinada pelo advogado, André Callegari.
Líder do presidente Jair Bolsonaro no Senado Federal, o senador Fernando Bezerra Coelho, MDB, foi notícias em vários veículos de comunicação, nacional e regional. Tudo por causa em uma delação.
Segundo o delator João Carlos Lyra Pessoa Mello Filho, acusados e investigado na Operação Lava Jato, FBC seria dono de uma concessionário da Jeep em Petrolina, sertão do estado, e que o empreendimento seria objeto de propina dada.
Na nota postada no Blog de Fausto Macedo, de O Estadão, conforma documentos da Polícia Federal, os pagamentos para Bezerra eram destinados à concessionária. No total, a revendedora de veículos teria recebido R$ 322 mil.
Bezerra Coelho foi alvo de buscas e apreensões no dia 19 de setembro, durante a Operação Desintegração, que mira supostas propinas de R$ 5,5 milhões de empreiteiras à época em que ele foi ministro da Integração (2011-2013), ainda segundo a nota do blog que publicou ainda que a família do senador também teria recebido propina através da empresa Bari Automóveis, que está em nome do primo dele, Lauro José Viana Coelho.
O OUTRO LADO
Em nota, o advogado André Callegari, do senador Fernando Bezerra Coelho, diz que as informações repassadas pela Polícia Federal é de se estranhar como é também o anúncio da prorrogação do processo, mas que Fernando recebeu a decisão com tranquilidade. FBC também negou ser sócio oculto de qualquer empresa que serviu como motivo para a PF dar continuidade a essas investigações.
Confira a nota da defesa do senador:
A defesa do senador Fernando Bezerra Coelho recebeu com muita tranquilidade o pedido de prorrogação das investigações feito pela Polícia Federal. O que é de se estranhar, contudo, é o fato de que, diante da ausência de compatibilidade entre os relatos dos supostos colaboradores, a autoridade policial passe a criar novas hipóteses absolutamente inconsistentes e que sequer guardam relação aos fatos que investiga.
De se destacar que indícios jamais podem significar suposições, e é somente nessas últimas que o pedido de prorrogação se sustenta.
O senador Fernando Bezerra Coelho não é sócio oculto de qualquer empresa, e todas suas informações fiscais estão devidamente registradas junto aos órgãos de controle.
O ponto mais importante dessa investigação é o fato de que, ao final, certamente restará comprovado que as hipóteses criadas por pretensos colaboradores não encontram qualquer respaldo na realidade dos fatos.
André Callegari – Advogado
Portal Tribunna – da redação
Com ASCOM