Política
Deputada Dulci Amorim fala sobre aliança de igrejas com Bolsonaro: “Falta de conhecimento e fanatismo”
A petista concedeu entrevista ao Brasil de Fato e defendeu Estado laico, cotas, feminismo e quer o PT empenhado na conquista dos evangélicos
As pesquisas eleitorais de 2018 e as pesquisas de avaliação do governo Bolsonaro nos últimos anos revelaram que os adeptos do protestantismo cristão são os mais “fiéis” ao presidente Jair Bolsonaro.
Não é raro que lideranças de igrejas evangélicas se manifestem publicamente em defesa de Bolsonaro e de suas pautas, sendo contrários à vacinação contra a covid-19 e favoráveis a tratamentos ineficazes. Composto majoritariamente por denominações neopentecostais, esse grupo tem grande influência nas classes C e D. Na contramão desse cenário, no entanto,, também em 2018 foi eleita, em Pernambuco, a deputada estadual Dulcicleide Amorim, cristã-protestante e petista.
Dulci, como é mais conhecida, recebeu 22,3 mil votos e conquistou seu primeiro mandato na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Na entrevista concedida ao Brasil de Fato Pernambuco, Dulcicleide disse que considera o alinhamento dos evangélicos com Bolsonaro uma soma de falta de conhecimento com fanatismo religioso.
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