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Derrota em casa deixa Petrolina em situação delicada no Pernambucano 2024
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Nesta terça-feira, 6, o Petrolina Social Clube, a nossa Fera Sertaneja foi derrotado pelo Santa Cruz, por 2 a 1, pela sétima rodada do Estadual.
A Fera Sertaneja entrou em campo necessitada da vitória para continuar a depender apenas si na luta pela classificação, mas o revés contra a Cobra Coral tirou o time momentaneamente do G6. Agora, a equipe de William Lima precisa torcer contra Maguary e Afogados.
O treinador petrolinense promoveu seis mudanças para a partida contra o Santa em relação ao jogo diante do Náutico. Eduardo e Elias Ceará entraram no lugar de Kiko e Brendon, ambos suspensos, Nildo Petrolina e Acauã retornaram ao time após se recuperarem de suas lesões.
Ronaldo entrou na lateral esquerda no lugar de Igor Tavares, que saiu lesionado na última partida. A sexta mudança foi a saída de Raykar, o zagueiro havia sido titular em todas as partidas do Pernambucano até aqui, mas deu lugar a Rafael Henriques. As mudanças, mais uma vez, mexeram na forma que o Petrolina joga.
Antes do primeiro minuto, o Santa Cruz abriu o placar e jogou um balde de água fria sobre o Petrolina. Acauã puxava o ataque para a Fera e tentou acionar Douglas na área, esse errou o domínio e a Cobra Coral recuperou. Thiaguinho puxou o contra-ataque pela esquerda. A defesa do Petrolina não conseguiu acompanhar o ataque, o camisa 17 confundiu a zaga e quebrou a marcação com um toque de calcanhar. Matheus Melo entrou desmarcado e inaugurou o placar..
Após sofrer o gol, o Petrolina ficou nervoso na partida, demonstrava inferioridade técnica e cedeu muito espaço para o Santa Cruz construir jogadas no meio-campo. O time da capital aproveitou o momento ruim do adversário, subiu a marcação, empurrou o Petrolina para trás e construiu algumas jogadas, mas sem muito perigo.
Quando o Petrolina conseguiu finalizar pela primeira vez no jogo, aos 13 minutos, o Santa Cruz já havia chutado três, duas na direção da meta do goleiro Alan. O time de William jogava muito pelo lado direito com Acauã, a estratégia era se aproveitar da velocidade do camisa sete e explorar as costas de Luiz Felipe que, improvisado na lateral esquerda, não fazia um bom jogo.
Para a infelicidade do Petrolina, Acauã sentiu novamente a coxa em que havia lesionado contra o Afogados e precisou se retirar da partida com 26 minutos de jogo. João de Deus entrou no lugar do camisa sete. Sem Acauã, Douglas Damasceno passou a atacar mais pela direita e João de Deus pelo meio, coube a Nildo Petrolina e a Alex Travassos tentarem explorar aquele lado do campo, mas sem a mesma eficiência de Acauã.
O empate do Petrolina saiu logo no início do segundo tempo. O árbitro marcou pênalti em Emerson Galego. O Camisa 11 foi para a cobrança e bateu firme, William defendeu, mas deu rebote e o próprio Galego conseguiu empatar o jogo. Após a cobrança, o artilheiro sentiu a coxa direita, ainda conseguiu permanecer na partida por mais 23 minutos, porém precisou ser retirado do gramado aos prantos com auxílio da maca.
A partida caminhava para o empate, quando o Petrolina voltou a cometer um erro fatal. João Pedro invadiu a área e foi derrubado por Douglas Damasceno. Pedro Bortoluzo bateu e fez o gol da vitória Coral.
O Petrolina terá 12 dias de folga para ajustar o time, corrigir os erros e voltar a campo. A próxima partida será contra o Central, novamente no estádio Paulo Coelho. (com ge petrolina)