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Em setembro, conscientização da Pessoa com Alzheimer chama a atenção para os cuidados com a doença e acolhimento familiar

Doença neurodegenerativa progressiva afeta principalmente a memória, o pensamento e o comportamento

Setembro é o mês globalmente dedicado à promoção da conscientização e estímulo à reflexão sobre as demências. Nesse período específico, a atenção internacional se volta para a conscientização sobre a doença de Alzheimer, uma iniciativa importante para compreender e destacar os desafios enfrentados por aqueles que convivem com essa doença neurodegenerativa e suas famílias.

Em setembro, mês em que é celebrada a Conscientização da Pessoa com Alzheimer, a neurologista e professora do Instituto de Educação Médica (IDOMED), Bárbara Azevedo, compartilha informações sobre a doença, abordando suas características, tratamento, convivência e outros aspectos essenciais.

Causas e fatores de risco  

O Alzheimer é uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta principalmente a memória, o pensamento e o comportamento. Conforme explica a médica.

“É uma condição que resulta no acúmulo anormal de proteínas no cérebro, prejudicando as conexões entre as células nervosas e levando à perda gradual das funções cognitivas”, explica.

“Embora as causas exatas do Alzheimer ainda sejam desconhecidas, fatores genéticos, idade avançada e inflamação cerebral crônica desempenham papéis importantes em seu desenvolvimento”, complementa Barbara Azevêdo.

A idade é um dos maiores fatores de risco, com a maioria dos casos ocorrendo em pessoas com mais de 65 anos. No entanto, casos raros de Alzheimer precoce podem surgir antes dessa idade. A especialista Bárbara Azevedo destaca que a herança genética também precisa ser levada em consideração, com alguns casos sendo transmitidos de geração em geração.

Sintomas e cura

Os sintomas do Alzheimer incluem perda de memória, confusão, dificuldade de comunicação e alterações no comportamento. À medida que a doença progride, tarefas diárias simples se tornam desafiadoras, causando angústia emocional para o paciente.

“A perda de identidade é uma das experiências mais devastadoras para os afetados”, ressalta a neurologista.

A médica também enfatiza que, atualmente, não há cura para o Alzheimer, mas existem tratamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas e retardar a progressão da doença, reforçando a importância de um diagnóstico precoce e um plano de tratamento personalizado que pode incluir medicamentos, terapias ocupacionais e apoio emocional.

Atenção Familiar  

Embora a prevenção seja um campo em desenvolvimento, evidências sugerem que um estilo de vida saudável, incluindo dieta equilibrada, exercícios regulares, controle de doenças crônicas (hipertensão e diabetes), abandono de tabagismo e estimulação cerebral, podem ajudar a reduzir o risco de Alzheimer.

A médica finaliza ressaltando que a família desempenha um papel vital no cuidado do paciente com esta doença. 

“Compreensão, paciência e amor são fundamentais. É importante aprender a lidar com as mudanças de comportamento do paciente e procurar grupos de apoio para compartilhar experiências e estratégias”, enfatiza Bárbara Azevedo.

Ela também ressalta que a comunicação aberta e o planejamento antecipado, incluindo o compartilhamento do cuidado entre a família e a discussão de decisões futuras, são essenciais para fornecer o melhor cuidado possível ao paciente com Alzheimer. (com assessoria de comunicação)

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Cinara Marques

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