O Hospital Dom Malan, no sertão de Pernambuco, participou da confecção da nova edição do Manual Técnico de Gestação de Alto Risco do Ministério da Saúde, através da contribuição do especialista em medicina fetal, Marcelo Marques, e dos médicos residentes do programa de Ginecologia e Obstetrícia do HDM, Álvaro Daniel de Carvalho e Jamilla Menezes Torres.
A 6ª edição do Manual foi lançada no dia 09 de março, na Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). É mais uma do rol de publicações que o Ministério da Saúde está atualizando e ampliando com o auxílio de renomados especialistas da academia de diversos estados, como dos residentes do HDM, que redigiram um capítulo “A ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL DA GESTANTE INDÍGENA” sob a indicação, supervisão e orientação de Dr. Marcelo.
A iniciativa busca auxiliar a organização da assistência materna e perinatal, ao uniformizar conceitos e critérios para a abordagem da gestação de alto risco, conforme recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) e das melhores evidências clínicas no que tange a intervenções eficazes para o cuidado materno e infantil e qualificação de profissionais de saúde com a ampliação do uso de dados para melhoria do cuidado.
O documento é voltado para os profissionais de saúde que atuam na assistência obstétrica. “O Manual é um grande norteador para os profissionais da área no país. Por isso, é uma honra ter o Hospital Dom Malan participando desse feito”, reflete Marcelo.
O HDM foi convidado a participar da atualização do Manual pelo médico da Unifesp, Eduardo Sousa, mediante análise e aprovação da apresentação do Dom Malan em junho de 2021. “Participamos mensalmente das Reuniões Científicas da Disciplina de Obstetrícia Patológica da UNIFESP e ano passado entramos na condição de apresentador com o tema “Assistência à Saúde da Gestante Indígena”. O resultado foi tão bom que nos rendeu esse fruto”, esclarece o especialista.
Para os residentes, participar da confecção do Manual Técnico abrilhanta a Ginecologia e Obstetrícia no HDM e fortalece a ideia de que não é preciso estar em grandes centros ou ter tudo ao alcance para a realização dos maiores sonhos.
“Fazer uma especialidade médica às margens do São Francisco e contribuir para uma medicina baseada em evidências é uma honra e um prazer indescritível. Somos só gratidão às oportunidades que o ensino no sertão pernambucano tem nos proporcionado”, pontuou Álvaro.
Indiscutivelmente feliz com a conquista, a diretora de Ensino e Pesquisa do HDM, Angélica Guimarães, comemora: “É o HDM fazendo história e entrando para a história da medicina no país”.
(Assessoria de Imprensa)
