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#LutonoVôlei: Boletim de ocorrência diz que Walewska caiu do 17º andar

Campeã Olímpica tinha 43 anos e estava em São Paulo para divulgar sua biografia.

FUTEBOL NORDESTE – A Polícia Civil do Estado de São Paulo diz no Boletim de Ocorrência da morte da ex-jogadora de vôlei Walewska Moreira de Oliveira, ocorrida no início da noite de quinta-feira, 21, que a campeã olímpica caiu do 17º andar. A polícia investiga as circunstâncias.

Segundo o boletim, há investigação sobre hipótese de suicídio. O documento foi expedido pelo 78º Distrito Policial, no bairro dos Jardins, zona oeste da cidade de São Paulo. Segundo o documento, a ocorrência foi às 18h09 de quinta-feira, com a comunicação às 20h19.

O boletim de ocorrência cita que a gestora do empreendimento relatou que Walewska teria se jogado do 17° andar (área de Lazer), do prédio que morava. Uma unidade de resgate tentou reanimar a vítima, mas foi constatado o óbito no local.

A área de lazer, que fica no 17º andar do condomínio, possui câmeras no corredor e seu acesso se dá apenas pelos moradores por uma porta de vidro que possui biometria facial. O sistema de monitoramento teria gravado Walewska entrando na área de lazer sozinha às 16hs50m.

Walewska faz parte do seleto grupo de campeões olímpicos brasileiros. Em Pequim-2008, a central fez parte da conquista do primeiro ouro olímpico do vôlei feminino. Em Olimpíadas, ainda foi bronze em Sidney-2000 e ficou com o quarto lugar em Atenas-2004. Defendeu diversos clubes ao longo da carreira, como Minas, Osasco e Praia Clube, por onde se aposentou.

PLANO PRA O FUTURO

Em sua última entrevista, para o podcast “Ataque Defesa”, do jornalista Alê Oliveira, a ex-atleta destacou os feitos de sua carreira e fez planos.

“Tudo o que eu faço hoje é direcionado para mostrar o conhecimento que eu adquiri nesses 30 anos e falar disso. Tem algumas coisas que tocaram. O atleta não fala de dinheiro, de pós-carreira, não fala de planejamento, não se prepara estudando, aprendendo outras coisas para que quando ele caia no mundo fora da redoma, ele esteja pelo menos bem preparado. Não vou falar que será fácil, mas será um pouco mais fácil se ele tiver esse pensamento de que aquilo vai terminar um dia. Vou fazer 44 anos dia 01 de outubro. Eu tenho pelo menos mais 40 anos de vida produtiva. É um mundo inteiro que você tem que pensar quando está dentro da quadra”, pontuou.

Sobre a medalha de ouro nos Jogos de Pequim, em 2008, a central destacou a sua luta até chegar ao maior momento de glória como atleta.

“Sempre fui muito ligada ao processo. O processo para mim sempre foi muito importante. As pessoas no meu podcast olham a medalha de ouro e falam “nossa, não vou pegar”. Aí eu falo que é só um símbolo de todo o processo que me levou. Então quando eu subo no pódio em 2008 e pego a medalha, eu absolutamente lembrei de tudo o que eu fiz, tive que percorrer, quantas vezes eu caí, quantas vezes eu levantei para alcançar aquilo”, relatou.

Muito focada na carreira, no podcast a ex-atleta revelou que demorou para entrar nas redes sociais e que no momento que tinha de folga, preferia ler ou ver um filme.

“Eu via as meninas mexendo e gastando muito tempo ali. Acho que meu tempo era na leitura, ver um filme, escutar uma boa música. Então o meu tempo que era livre, que era pouco, usava muito melhor tendo acesso a algumas coisas que foram muito importantes para o meu pós-carreira”, explicou.

 

 

 

com ge.com

Edição: Cinara Marques, redação Tribuna Nordeste

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Cinara Marques

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