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Manta de carne caprina de Petrolina se tornará patrimônio imaterial e cultural de Pernambuco
Projeto de Lei de autoria da deputada estadual Dulcicleide Amorim, do PT, foi aprovado nesta quinta, 21, na Alepe.
A deputada estadual Dulcicleide Amorim, PT, comemorou, na tarde desta quinta-feira (21), a aprovação do PL 259/2020, de sua autoria que transforma a manta de carne caprina de Petrolina, maior cidade do sertão, como patrimônio cultural imaterial do Estado de Pernambuco, fortalecendo os aspectos gastronômicos e turísticos dos municípios pertencentes à região do Vale do São Francisco.
“Ficamos felizes em reconhecer a manta caprina e ovina da nossa cidade como produto típico e tradicional da região do Vale do São Francisco. O nosso mandato seguirá a disposição de todos os produtores pernambucanos, especialmente os do Sertão do Estado”, afirmou a deputada.
SELO
A manta caprina e ovina é o resultado de uma técnica de corte amadurecida há várias gerações, que resulta numa carne macia e saborosa. Ela também se constitui como uma das principais fontes de renda dos produtores, razão pela qual o PL 259 se mostra tão importante.
A parlamentar aproveitou para anunciar a aquisição do SIE (Selo de Inspeção Estadual) por parte do abatedouro de Rajada, único em funcionamento em Petrolina, cidade que já conta com mais de 350 mil habitantes.
“O SIE permitirá mais renda e desenvolvimento para os sertanejos. Com ele, os produtores petrolinenses e de outras cidades da região poderão comercializar a carne de caprino e ovino com os diversos municípios pernambucanos. Graças a atuação do presidente do IPA, Odacy Amorim, junto ao Governador Paulo Câmara, a Adagro e a Secretaria de Desenvolvimento Agrário, o selo foi viabilizado”, pontuou Dulcicleide Amorim.
MUNICIPAL
Em Petrolina, a manta caprina se tornou patrimônio cultural e imaterial do município, através de uma lei fruto de um projeto de lei de autoria da vereadora Maria Elena de Alencar, MDB.
A vereadora que ocupa a bancada governista na Câmara Municipal, contou com o apoio de pesquisadores da Embrapa e Univasf e criadores do município, na formatação do projeto aprovado ano passado.