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Miguel Coelho alfineta Julio Lóssio

Declaração ocorreu em conversa com alguns jornalistas na confraternização do prefeito Simão Durando com a imprensa regional.

Após um discurso digamos, motivacional, inflamando a tropa da ‘forca  política’ para 2024 na busca da reeleição do seu sucessor na Prefeitura de Petrolina, o prefeito Simão Durando, União Brasil, o ex-prefeito Miguel Coelho foi perguntado por alguns jornalistas como o grupo político dele pensa em buscar essa recondução ao comando da terceira maior cidade de Pernambuco ainda no primeiro turno, trecho de seu discurso no evento.

Em Petrolina existe o segundo turno na disputa majoritária desde 2020, devido a cidade dispor de  mais de 200 mil eleitores. Também, vale frisar que historicamente Petrolina sempre teve campanhas políticas municipais bastante acirradas.

Um ponto fora da curva foi 2020 em se tratando das disputas eleitorais em Petrolina, quando Miguel teve mais de 70% dos votos a seu favor além de estar no cargo, com mídia pra cima e pra baixo, e os seus adversários tiveram diante de uma pandemia que prejudicou mais quem não era gestor, visto que o distanciamento pessoal por causa da Covid atrapalhou os concorrentes do ex-prefeito que possuem como estratégia, um contato mais próximo com os eleitores

Mas, o otimismo do ‘galeguinbo’ impressiona. E ele não perdeu tempo para alfinetar sem citar nomes um desses prováveis adversários de Simão  em 2024: o prefeito Julio Lóssio. Perguntado sobre como conseguir o feito de ganhar com Simão Durando no primeiro turno, com uma oposição atenta e sem pandemia,  ele respondeu, aproveitando o momento para ‘disparar’ contra Lóssio, claro, sem citar nome.

“Petrolina não vai querer dá um passo pra trás. Estamos sim trabalhando pra gente ganhar a eleição no primeiro turno. Não vamos dar espaço para candidato fazer macaquice, fazer maluquice querer fazer só fuá. Petrolina passou oito anos sofrendo com esse tipo de política e eu acho que a gente não vai querer voltar mais com esse tipo de palhaçada”, disparou Miguel que desconversou ao ser perguntado se as alfinetadas eram para Lóssio.

“Vocês aí que usem o nome de quem quiser. A carapuça serve para quem quer”, completou.

PETROLINA SEM DEPUTADO

Miguel Coelho também minimizou durante a entrevista a saída do único deputado estadual com base em Petrolina do mandato. Seu irmão Antônio  Coelho, do União Brasil, virou secretário de Turismo do Recife, dentro de uma estratégia de seu grupo com o prefeito João Campos, PSB, para se fortalecer na Região Metropolitana, só que de olho nas eleições majoritaria não de 2024, mas de 2026 com ele quem sabe sendo um dos nomes na disputa ao Senado pela chapa da Frente Popular que pode ter o próprio João liderando o processo.

“As emendas de Antônio continuam vindo. O deputado Edson Vieira é muito correto com a gente (Edson entrou na vaga de Antônio  que se licenciou). Depois Petrolina tem o próprio Simão, tem nosso grupo político, tem a mim mesmo, então o resto é dor de cotovelo da oposição”, rebateu.

Um jogo que pode atrapalhar também o PSB em Petrolina que tem o deputado federal Lucas Ramos, do PSB, na lista de pré-candidatos  a prefeito pela oposição.

 

 

 

 

Cinara Marques, redação Tribuna Nordeste

 

 

 

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Cinara Marques

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