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“O Ilê abre as portas para o Carnaval baiano com a escolha da Beleza Negra”, diz Jerônimo Rodrigues em evento do bloco

Governo do Estado destina R$ 15 milhões para ações do Ouro Negro em 2024, projeto que apoia blocos afro, é uma parceria da Secult-BA com a Sepromi

A noite que marca 43ª Noite da Beleza Negra, no Curuzu, em Salvador, capital baiana, contou com a presença do governador Jerônimo Rodrigues, PT; do vice-governador Geraldo Júnior, MDB; e de secretários de Estado. Neste sábado (13), o chefe do executivo prestigiou o concurso que vai escolher a Deusa do Ébano de 2024 e dá início às celebrações oficiais dos 50 anos dos blocos afro no Carnaval da Bahia.

Em referência aos fundadores do Ilê, o tema deste ano é ‘Vovô e Popó, com a benção de Mãe Hilda Jitolu. A invenção do Bloco Afro. Ah, se não fosse o Ilê Aiyê!’.

“Celebrar a 43ª edição do Beleza Negra tem um sabor especial. O Ilê faz essa abertura de portas para o Carnaval baiano com a escolha da Beleza Negra. Para nós é gratificante, tanto do ponto de vista da cultura, quanto da história. O Ilê e os blocos afro não existem apenas nesse período do Carnaval, eles têm ações o ano inteiro, com projetos sociais, ensaios, e acolhimento às comunidades do entorno”. O governador também mencionou a excelência do trabalho executado pela TVE, que faz a transmissão ao vivo do evento e do Carnaval.

Homenageado no Carnaval de 2024, o Ilê Aiyê – primeira agremiação estritamente negra da Bahia –  e outros blocos afro vão receber o maior investimento da história da cultura baiana através do Programa Ouro Negro, da Secretaria de Cultura do Estado (Secult-BA) e da  Secretaria Estadual de Promoção da Igualdade Racial e dos Povos e Comunidades Tradicionais (Sepromi).

Conforme Vovô do Ilê, um dos fundadores do bloco e presidente da agremiação, a Noite da Beleza Negra é a consagração da realeza presente em todas as mulheres negras da Bahia.

“A deusa do Ébano é realmente uma das grandes atuações afirmativas do bloco. Desde o primeiro ano, sempre escolheu a rainha, mas a partir de 1980, surgiu esse espetáculo no formato atual, com essa conotação e as coisas começaram a mudar”. (com secom/ba)

 

 

 

 

Edição: Cinara Marques/redação Tribuna Nordeste

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Cinara Marques

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