NordestePernambuco

Polícia começa a detalhar quem é o assassino de Beatriz Angélica Mota

Secretário de Defesa e o Ministério Público de Pernambuco dão detalhes sobre o suspeito.

Por Ana Medeiros, da Redação

Em coletiva de imprensa, a cúpula da Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS), comandada pelo secretário Humberto Freire, deu detalhamento sobre a prisão do suspeito de ter assassinado a menina Beatriz Angélica Mota no dia 10 de dezembro de 2015.

A conversa com os jornalistas ocorreu na sede da SDS, região centro do Recife. No primeiro momento, os pais de Beatriz, Lucinha Mota e Sandro Romilton, foram impedidos de entrar no local (destacamos aqui em post anterior), mas após protestos de Lucinha, ela foi chamada junto com o marido e os dois tiveram uma conversa com Humberto de cerca de 50 minutos, antes da coletiva.

Depois eles puderam acompanhar a conversa do secretário e demais envolvidos nas investigações do caso, com os jornalistas e profissionais de comunicação do estado.

O suspeito foi preso nesta terça, 11, e depois de uma longa investigação e interrogatórios, a polícia chegou a possíveis conclusões que possam resolver as dúvidas criadas seis anos atrás quando Beatriz foi assassinada dentro do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, do setor privado de Petrolina. Antes, a divulgação é que a criança teria sido alvejada com 42 facadas, mas na coletiva, Humberto Freire, detalhou que na verdade foram 10 facadas que o suspeito desferiu em Beatriz.

Além de Freire, participaram da coletiva de imprensa, o Gerente Geral da Polícia Científica da SDS/PE, Fernando Benevides; e a Coordenadora do Centro de Apoio Operacional Criminal do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Ângela Cruz.

Em sua fala, Humberto Freire, agradeceu e elogiou a atuação dos policiais no caso, onde participaram oito delegados de polícia. Segundo o próprio secretário, “a análise do caso foi bem feita”. Com relação ao suspeito de ter assassinado Beatriz, em suas próprias palavras, Humberto Freire disse que, o motivo pela prática do assassinato foi para silenciar a vítima.

“Marcelo da Silva, o suspeito, entrou no colégio onde ocorrera a formatura, a procura de dinheiro, encontrou a menina, ela gritou e para que ficasse calada, levou golpes de faca”, contou.

Ao ser questionado por jornalistas  presentes, sobre se ele  agiu sozinho, se foi a mando de alguém, Freire afirmou que o suspeito alegara que agiu sozinho. Ainda sobre o possível autor do crime, o mesmo está preso, desde 2017 por crimes sexuais e outros delitos.

Quem também falou na coletiva de imprensa, foi a representante do MPPE, a promotora Ângela Cruz. Ela afirmou que desde 2016 o Ministério Público atua no caso,. Conforme Ângela, houve a gravação do depoimento do suspeito.

“O Ministério público está acompanhando de perto o desenrolar dos fatos. Toda a investigação ocorre de forma tranquila, sem açodamentos e o inquérito está sendo desenvolvido para mais análises. O processo teve participação dos promotores de Petrolina, para mais investigações complementares”, detalhou a coordenadora.

 

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Cinara Marques

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