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“Quem deve pedir desculpas é a escola”, disse em vídeo a vereadora Lucinha Mota

Mãe da pequena Beatriz Angélica, assassinada em 2015 de forma covarde pelo réu confesso, Marcelo da Silva, respondeu à defesa do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, local do crime. No programa Linha Direta, TV Globo, advogado disse que "a família deveria pedir desculpas à escola".

COM VÍDEO

Coluna BASTIDOR por Cinara Marques – A fala desastrosa do advogado de defesa do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora foi repudiada por mim em artigo postado aqui na coluna logo  nas primeiras horas da sexta, 19, pouco tempo depois da exibição do programa Linha Direta, apresentado por Pedro Bial, na TV Globo, na noite de 18 de abril.

Fiz questão de deixar claro a fala desastrosa do advogado de defesa da escola que no final do programa ao responder os últimos questionamentos da reportagem disse que a mãe de Beatriz teria que pedir desculpas ao colégio.

“A família deveria pedir desculpas à escola”, soltou essa pérola!

Desculpas? Não caro advogado, jamais! E Lucinha respondeu neste sábado, 20, em suas redes sociais, a fala lamentável da defesa do colégio, cuja a direção teve atuação no mínimo, estranha, durante todo o processo. (veja vídeo de Lucinha abaixo)

FOTOS TV GLOBO DIVULGAÇÃO/REDES SOCIAIS DE LUCINHA MOTA

O programa Linha Direta retornou em nova temporada na quinta, 18, com o Caso Beatriz. A atração retratou o crime bárbaro que chocou o Brasil em dezembro de 2015. A família quer que a justiça possa acelerar o júri do crime e junto com toda a sociedade da região do Vale do São Francisco, apela para que Marcelo da Silva tenha júri popular.

O Colégio Maria Auxiliadora, cujo advogado quer que a família de Beatriz Angélica se desculpe, é o local do cruel assassinato da criança de apenas 7 anos, pelo réu confesso, Marcelo da Silva.

O réu confesso teve acesso sem problema algum ao local do evento onde Beatriz estava com sua mãe, Lucinha Mota; seu pai, Sandro Romilton, professor na escola da rede privada na época; e seus irmãos.

O evento era a formatura da irmã mais velha de Beatriz, realizada na quadra de esportes da escola com gente por todo canto e sem controle nenhum na entrada ao espaço, o que facilitou a investida do assassino de Beatriz para que cometesse o crime covarde contra a menina, mais uma de suas vítimas.

Pedófilo, Marcelo diz na reportagem que matou Bia porque ela gritou.

“Só parei (de esfaquear, foram mais de 50) quando ela parou de gritar”, relatou o assassino confesso em depoimento gravado pela Polícia de Pernambuco há dois anos quando foi descoberto via exame de DNA, após uma longa jornada de Lucinha, família e grupos de apoio, para que o assassino fosse encontrado.

Trechos do depoimento foram exibidos no programa.

Confira abaixo a resposta de Lucinha Mota:

 

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Cinara Marques

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