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Representantes da população pedem respeito e seriedade com o povo e criticam a falta de políticas públicas adequadas na LOA 2024 em Petrolina

As falas foram de pessoas representando a população, as poucas que compareceram e tomaram conhecimento da audiência pública da Prefeitura sobre a proposta do orçamento municipal para o próximo ano.

POR NOTÍCIAS DO PARLAMENTO – Pra variar, um ato onde a fala da população deveria ser a prioridade pela gestão municipal de Petrolina, passou mais uma vez quase que despercebida. Assim foi nesta terça, 24, após a sessão plenária da Câmara Munipal quando foi realizada a audiência pública para apresentação e o aprimoramento da Lei Orçamentária Anual (LOA) que integrará o projeto de orçamento que o poder executivo enviará ao legislativo para ser apreciado e votado até o mês de dezembro.

A peça deve superar os R$ 2 bilhões, mas sua distribuição de fato para fazer valer os direitos básicos e a promoção da cidadania com esses investimentos, passou longe do que realmente se faz necessário para a grande maioria da sociedade petrolinense, pelo menos na percepção da oposição e das pessoas que usaram o microfone como parte do povo na discurssão.

Se é audiência pública tem que ter o público. Mas, no caso do grupo que governa Petrolina desde 2017, quanto menos público em discurssões como essa do orçamento municipal, melhor, pelo foi o que se viu no ato desta terça na Casa Plínio Amorim. A divulgação praticamente inexistente, fato colocado pelos poucos representantes da sociedade no auditório da Fundação Nilo Coelho, local provisório do plenáriio Edvaldo Gomes.

E pelo que viu, nem nas redes sociais da Prefeitura, zero divulgação, pelo menos no feed da conta oficial da gestão no instagram. Um chamamento, vídeo na tv, spot no rádio ou até uma presença mais enfática da pasta de pasta de governo e comunicação, convocando o povo, nada, ficando díficil se saber para comparecer a uma  audiência pública sobre o orçamento de 2024. Faltou gente.

O nosso PORTAL TRIBUNA NORDESTE que acompanha a pauta política, vive na cobertura de vereadores e integrantes do governo e da gestão em sua atuação, também só toou conhecimento pela pauta enviada no grupo de whatsapp da Câmara, e já ontem à tarde, quando veio pela assessoria de imprensa da Câmara Municipal.

Imagine se foi assim para o povo, em cima da audiência, como se planejar em tão pouco tempo para se fazer presente? Entretanto, quem foi não deixou barato a falta de participação da socfiedade de forma direta na formatação do orçamento público que será executado num ano emblemático, pois será ano eleitoral.

Um exemplo foi a fala do professor e ativista cultural, Paulo de Melo, que primeiro tratou de dar um ‘puxão de orelha’ nos vereadores e cobrou deles na Conferência Municipal de Cultura que vem ocorrrendo no auditório da biblioteca da Univasf campus Petrolina até sexta, 27.

Paulo disse não enxergar os vereadores, pelo menos, a maioria, nos espaços de debates democráticos como são as conferências. E ele só faltou desenhar para explicar para quem estava na bancada do governo,  a diferença entre evento e política cultural de uma cidade.

“Sobre a demanda de cultura a gente lembra que evento não é cultura. Quando se destina a maior parte dos recursos da cultura para evento que muitas vezes de torna privado e deixa os arttistas locais fora, fica dificil. É importante ir para a Conferência de Cultura para se atualizar. A gente lembra que política de Cultura também é saúde e educação. A gente tem um teatro num centro de convenções que se arrasta há cinco gestões e só acredito que vai existir quando eu for assistir um amigo meu atuando neste equipamento cultural e saber quem vai atuar nesses espaços de cultura. Essa é uma discussão que precisa está na elabroação do orçamento. Tem que se pensar cultura para alem do evento, viu vereador. Então convido a ir à conferência para se atualizar e esse espaço está lá para que vocês ocupem”, detalhou o professor.

O motorista de aplicativo, Francisco Demontiê, não deixou por menos as suas críticas na forma da discussão da LOA e da falata de divulgação do debate como o que ocorreu hoje e cobrou que se faça conhecer nos bairros mais afastados e no interior também.

“Aqui na plateia tem mais asessor do que público. Eu desconheço a divulgação da Prefeitura convocando o povo para reuniões como essa. E venho fazer minha crítica nas reuniões do conselho municipal de saúde que a maior parte vem sendo cancelada por falta de córum. Não se pode colocar números de 2008 para mensurar a convocação dos agentes que estão concursados, mas não se convoca e ai Petrolina está sem atenção básica e isso está faltando em Petrolina. Não se provoca a população para estar aqui nas reuniões. A casa do povo sem povo”, acrescentou Francisco.

A professora Manuela Anita foi outra a cobrar que o povo de Petrolina seja mais respeitado e ouvido quando o assunto for lei orçamentária na cidade e soltou o verbo sobre falta de transparência na formação do orçamento com a participação população no site da Prefeitura que é quase que imperceptível.

“Como se dar valor mais a uma festa que é boa, mas no cuidar das pessoas a gestão não exece esse papel. Eu li todos os slides e vejo que a grande maioria aqui está mais preocupado quem é situação e quem é oposição, mas digo que o senhor é vereador de Petrolina. Vou para o TFD e vejo rato passando lá. Se tem verba, então vamos melhorar a cidade. Sou do concurso e a página da Prefeitura continua do tempo da pandemia quando

E o comunitário Helder Negão Moura soltou o verbo quanto a falta de acesso da população aos serviços básicos de saúde na atual gestão. E abriu o verbo pelos problemas na saúde, especialmente no ponto das cicrurgias eletivas.

“Tudo porque esse que está aí é só um boneco 9o prefeito), quem governa mesmo é o outro (o ex-prefieto). Isso é uma vergonha”, disparou no momento em que o público tinha vez na discussão da audiência e levou até um audio de uma moradora que há 8 meses esperava por uma estectonomia. “Consegui numa cidade mil vezes menor que Petrolina, mas que a saude funciona”..

Os vereadores de oposição, leia-se, professor Gilmar Santos, PT, líder do grupo, Ronaldo Silva e Lucinha Mota, ambos do PSDB; Marquinhos do N4 e Elimar Gonçlaves, ambos sem partido, representaram suas cobranças, falando também em nome dos que nem se quer souberam da discussão que estava ocorrendo nesta manhã na Casa.

Da bancada do governo, o mais do mesmo: discursos repetitivos, elogios exagerados; algumas desculpas um tanto quando meio esfarrapadas, porque é público e notório que o governo Simão Durando como sendo continuidade da ex-gestão Miguel Coelho, não ouve os reclames da população, e portanto, a tática agora é acusar a gestão estadual da governadora Raquel Lyra, cobrando pautas que não dizem respeitao a um ente do estado; e alfinetar Gilmar Santos, sempre frisando para o vereador cobrar dos senadores do PT e do deputado da sigla na Câmara Federal, bem como do presidente Lula, as resoluções de uma política que cabe ao prefeito e que o foco deveria ser,a discussão de saber como melhorar a peça orçamentária, já que pelas falas do pública e da oposição, será um LOA feita no modelo autoritário, de cima pra baixo..

A secretária representante da gestão, Girleide Custódio 9secretária executiva do Orçamento) parecia não ter autonomia para respoder ou explicar pontos desconexo na peça orçamentária e a audiência pública, quase sem público, foi concluída assim, sem que se saiba quando teremos um orçamento com realmente participação popular.

O vídeo com um resumo da audiência pública da LOA, confira logo mais, 22h, no Blog da Coluna BASTIDOR, dentro do canal Tribuna Nordeste TV no Youtube.

 

Cinara Marques/ editora-diretora do Portal Tribuna Nordeste

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Cinara Marques

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