Política
Sem acordo, merendeiras da rede de ensino em PE, sofrem com salários descontados indevidamente
João Soares, presidente do Siemaco, sindicato da categoria, já acionou a empresa terceirizada e o governo do estado na justiça, diante da irregularidade dos descontos..
Com Podcast Nordeste em Pauta
As merendeiras que prestam serviços à rede estadual de ensino em Pernambuco continuam penando para terem de volta os valores descontados indevidamente dos salários delas, quando tiveram que ficar em casa, por força de uma lei do próprio governo estadual.
Foi durante a quarentena rígida em todo o estado entre meados de março e início de abril deste ano quando houve a determinação para que a prestação de serviços presenciais fosse interrompido durante a validade do decreto do governo.
As trabalhadoras fizeram o certo, cumpriram a lei, só que a terceirizada do governo do estado que contrata as merendeiras resolveu descontar mais de 60% dos vencimentos das profissionais, alegando que o repasse da secretaria de Educação para que fizesse o pagamento, não tinha sido feito por causa justamente da paralisação na quarentena
A empresa colocou o prejuízo no bolso das merendeiras e o Siemaco, sindicato que atende a categoria, acompanha de perto o impasse. A entidade já acionou empresa e governo na justiça e ingressou com uma representação também no Ministério Público de Pernambuco.
Acompanhe a entrevista com seu João Soares, presidente do Seimaco, sobre esse assunto que estamos acompanhando de perto, até que as merendeiras tenham de volta o que lhe foi tirado de forma indevida.
Portal Tribuna NE