Política

TJPE adere à Campanha do Laço Branco pelo fim da violência contra a mulher

Buscando sensibilizar, envolver e mobilizar os homens no engajamento pelo fim da violência contra a mulher, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) adere à Campanha Laço Branco, um movimento internacional que visa à luta pela promoção da equidade de gênero e superação das desigualdades entre homens e mulheres. O dia 6 de dezembro é o marco desta ação, uma data criada no Brasil pela Lei 11.489/2007, e nesta quarta-feira (6/12), foi divulgado um vídeo sobre o tema nas mídias sociais do TJPE e a Coordenadoria da Mulher realizará ações no Palácio da Justiça e nos fóruns Thomaz de Aquino e Paula Baptista.

Segundo a 10ª edição da Pesquisa Nacional de Violência contra a Mulher – Data Senado 2023, 30% das mulheres do país já sofreram algum tipo de violência doméstica ou familiar provocada por um homem. Aqui em Pernambuco, de acordo com a Coordenadoria da Mulher: de janeiro a dezembro de 2022 foram solicitadas 19.478 medidas protetivas e de janeiro a junho de 2023, já foram pedidas 11.971 para mulheres residentes no Estado.

E o total de processos com sentenças ou decisões durante as Semanas da Justiça pela Paz em Casa, no ano de 2023, foram de 4.088. Ou seja, os dados comprovam que a violência contra a mulher existe, cresce e precisa ser combatida por todos.

Nesse sentido, a Coordenadoria da Mulher, órgão coordenado pela desembargadora Daisy Andrade, realiza diversas ações e projetos focados nessa temática. Um exemplo é o Violência contra a mulher: todos dizem não! Essa é a regra do Jogo. A campanha é uma parceria da coordenadoria do TJPE e da Federação Pernambucana de Futebol que tem como objetivo sensibilizar a população e, em especial, o público masculino que frequenta os estádios de futebol pelo fim da violência contra a mulher.

Clique no site da Coordenadoria da Mulher e conheça outras iniciativas.

“Estimular a participação de magistrados e servidores na campanha, representa uma construção constante do compromisso no combate e prevenção da violência contra a mulher, além de realçar a atenção dada ao tema pelo Poder Judiciário de Pernambuco”, destaca a desembargadora, Daisy Andrade.

Campanha Laço Branco

No dia 6 de dezembro de 1989, um rapaz de 25 anos invadiu uma sala de aula da Escola Politécnica, na cidade de Montreal, Canadá. Ele ordenou que os homens se retirassem da sala e gritando para as estudantes que permaneceram: “vocês são todas feministas!”, começou a atirar, assassinando a queima roupa, 14 mulheres. Em seguida, suicidou-se. O rapaz deixou uma carta, na qual afirmava que havia feito aquilo, porque não suportava a ideia de ver mulheres estudando engenharia, um curso tradicionalmente dirigido ao público masculino.

O crime mobilizou a opinião pública de todo o país, gerando um amplo debate sobre as desigualdades entre homens e mulheres e a violência. E, infelizmente, dessa tragédia, surgiu a primeira campanha do Laço Branco, criada por homens, com o lema: “jamais cometer um ato violento contra as mulheres e não fechar os olhos frente a essa violência”. (com assessoria de comunicação)

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Cinara Marques

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