No Brasil, a taxa de policiais mortos em serviço durante os anos de pandemia é 72% maior do que na Argentina. O aumento da violência contra profissionais de segurança inspirou o ato Vidas Policiais Importam que acontece no próximo dia 20 de maio, a partir das 8h30 da manhã. A concentração é em frente à Catedral do Sagrado Coração na Praça Dom Malan, 2317 – Centro, em Petrolina.
A realização é de lideranças representativas da segurança pública. Somente na Bahia, três policiais militares foram assassinados em menos de 24 horas. Já Pernambuco apresentou aumento expressivo de policiais assassinados na ativa, com 40% a mais entre 2019 e 2020. Os dados são de um levantamento realizado pelo portal G1 dentro do Monitor de Violência.
Em média, um policial foi assassinado a cada 44 horas. No total, foram 198 mortes, número 10% maior do que em 2019. Esse crescimento nos óbitos foi registrado depois de três anos seguidos de queda. cenário a mortalidade policial no Brasil é comparável à mortalidade de soldados em países que estão em guerra.
Segundo o Deputado Joel da Harpa, um dos apoiadores do ato, para cada policial morto em combate, há vários outros com ferimentos graves, muitas vezes com sequelas permanentes. Há, ainda, aqueles que morreram em decorrência das sequelas. Então, esse número deve ser ainda maior.
Na Inglaterra, nos últimos 100 anos o número de policiais mortos em ação não chegou a 200. “Em 2020, quase alcançamos esse número em apenas um ano”, conta o parlamentar. Para especialistas, o comparativo coloca em uma perspectiva real o genocídio de policiais que está em curso no Brasil.
(Assessoria de Imprensa)
