Univasf: Ajuste de calendário acadêmico gera polêmica e deputado baiano denuncia como redução de vagas na instituição

O deputado estadual Jordávio Ramos (PSDB/BA) denunciou a adequação do calendário acadêmico da Universidade Federal do Vale do São Francisco (Univasf) nesta segunda-feira (11/12) chamando de “diminuição drástica das vagas em Medicina e a suspensão do semestre de diversos cursos da universidade”.

O parlamentar encaminhou um ofício ao ministro da Educação, Camilo Santana, pedindo que interceda para que a universidade volte atrás da decisão. Na verdade foi o Conselho Universitário que é formado por todos os coordenadores dos colegiados, reitoria, dos estudantes, dos funcionários e da comunidade. É uma instância autonoma e fez essa mudança em outubro passado.

Com a repercussão da notícia de uma decisão do Conuni em outubro, os alunos da universidade, segundo nota do protesto que organizam para esta terça, 12, em frente ao portão principal do campus de Petrolina, juntamente com vários pais, aguardam o apoio da comunidade estudantil a se manifestar. O protesto acontecerá a partir das 8h.

Dos 29 cursos, 23 ofertarão vagas para ingresso em 2024 e seis não disponibilizarão novas vagas, em virtude de suas especificidades curriculares. Os seis cursos que não ofertarão vagas novas para ingresso em 2024 são: Ciência da Computação (Campus Salgueiro), Enfermagem (Campus Sede), Engenharia Agrícola e Ambiental, Engenharia da Computação e Engenharia Elétrica (Campus Juazeiro) e Medicina (Campus Paulo Afonso).

“Enviei um ofício ao ministro solicitando que dialogue com a universidade. Há uma solução: diminuir o semestre para 85 dias letivos e o prazo até 2026 para a regularização. Entendemos que assim oferece alternativas mais equilibradas. Cancelar semestre ou diminuir vagas não ajuda em nada. Só prejudica”, afirmou Jordávio.