Vereadores questionam secretária de Saúde de Petrolina sobre atendimento ao público durante apresentação do relatório de gestão fiscal do último quadrimestre

Durante a sessão da Câmara Municipal desta terça, 29, a secretária de Saúde de Petrolina-PE, Magnilde Albuquerque, esteve na Casa para apresentar o relatório de gestão fiscal do último quadrimestre. A titular da pasta foi questionada em pontos de atuação da secretaria, tanto por vereadores da oposição quanto pelos da bancada do governo.

Houve ainda divergências entre membros da Comissão de Finanças sobre o conhecimento do teor do relatório antes de chegar a ser apresentado em plenário. Os parlamentares da situação fizeram elogios à condução de Magnilde, especialmente na gestão de combate à Covid-19.

‘Eu faço aqui elogios a sua condução da pasta, secretária. A senhora encerra esse ciclo no comanda da secretaria de Saúde com competência técnica e gestora, servidor da secretaria de Saúde do estado, mas se debruçou para conduzir com zelo e competência o trabalho da equipe da saúde que vem sendo modelo no combate à Covid”, colocou o vereador Ronaldo Cancão, DEM, primeiro vice-presidente da Câmara e que presidiu a sessão.

Vereadores da oposição, a exemplo de Paulo Valgueiro, PSD, líder da bancada, além dos petistas, Gilmar Santos e Cristina Costa, solicitaram de Magnilde uma série de esclarecimentos, a exemplo da falta de medicamentos nas UBS, o acompanhamento a paciente com a Covid-19 e a falta de médicos nas unidades.

“Existe uma lista de medicamentos em falta que precisa ser esclarecido”, frisou Paulo Valgueiro..

A volta do atendimento nas UBS, do funcionamento do serviço de saúde mental nos Caps, entre outros serviços, foram pontuados para as respostas da secretária municipal de Saúde.

A prestação de contas da gestão fiscal da Secretaria de Saúde, é uma obrigação legal, feita nos meses de setembro, abril e fevereiro, no legislativo municipal, para que os vereadores, possam acompanhar o funcionamento dos serviços de saúde pública do município.

A secretária Magnilde respondeu a todos os questionamentos e colocou que todas as equipes de mobilização no combate e atuação do novo coronavírus, estão mantidas, mesmo que a doença tenha tido uma diminuição em número de casos.

Ela reiterou que a gestão tem investido acima dos 15% em média por ano nos serviços de saúde. “Houve uma redução no segundo quadrimestre que ficou em em 11%, devido as questões da Covid, mas no atual relatório, esse percentual foi superado”, assinalou.

Magnilde reiterou que atendendo uma sugestão do ex-vereador José Batista da Gama, na apresentação de outros relatório, foi implantado um serviço de call center na secretaria para que os funcionários pudessem entrar em contato com os pacientes e a população de uma maneira geral, lembrando de consultas e exames marcados na redes de saúde pública de Petrolina.

DIVERGENCIA NA COMISSÃO DE FINANÇAS

Durante a apresentação do balanço fiscal, houve uma divergência entre os integrantes da Comissão de Finanças da Câmara integradas pelos vereadores Ronaldo Silva, DEM, presidente, Alvorlande Cruz, do Republicanos, relator, e Osinaldo Souza, MDB, secretário que cobraram o envio do relatório de gestão fiscal da secretaria municipal de Saúde.

“Peço até desculpas à secretária de me excedi na última apresentação desse relatório, mas a gente solicita que esse balanço chegue até a Comissão de Finanças para que possamos tomar conhecimento e dar o parecer antes de vir ao plenário. Esse é um ponto que questiono como também o colega, vereador Osinaldo Souza”, ressaltou Alvorlande que teve o apoio em sua fala do colega Osinaldo Souza.

“Reafirmo como colocado pelo colega Alvorlande Cruz que possamos analisar o relatório na Comissão como membros titulares que somos”, enfatizou o emedebista.

O presidente do colegiado, vereador Ronaldo Silva, descorou das falas dos colegas Alvorlande e Osinaldo sobre o não recebimento do relatório.

“Quero dizer que do posto de vista da Comissão de Finanças, não existe problema no relatório. Eu e o vereador suplente da Comissão, Zenildo Nunes, concordamos com o balanço, pois quando não encontramos o colega por ser gabinete não está aberto, temos que proceder com nosso trabalho”, retrucou o colega Osinaldo Souza que rebateu a fala de Silva, negando a falta de comunicação para que pudesse tomar conhecimento do balanço com antecedência.

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