A Americanas divulgou o resultado financeiro dos nove primeiros meses do ano, após sucessivos adiamentos. A receita desabou 45,1%, para R$ 10,1 bilhões, e o prejuízo foi de R$ 4,6 bilhões, porém menor do que nos nove primeiros meses de 2022. As vendas digitais foram mais impactadas que as físicas.
O prejuízo foi de R$ 4,611 bilhões, 23,5% menor que nos nove primeiros meses de 2022. Com isso, o lucro bruto caiu 8,2% em relação a igual período de 2023, para R$ 2,9 bilhões.
A BDO, escritório contratado para a auditoria externa das demonstrações financeiras de primeiro, segundo e terceiro trimestres da Americanas, novamente negou-se a dar opinião sobre os números apresentados pela companhia. Isso é grave porque mostra que os auditores não conseguiram ter acesso ou confirmar informações para realizar a auditoria.
O desempenho das unidades físicas e digitais foi bastante distinto. O Volume Bruto de Mercadorias (GMV) caiu 77% no digital e apenas 4,4% no físico. O volume total alcançado nos nove primeiros meses foi de R$ 16 bilhões, incluindo todos os canais de venda, o que representa uma retração de 51,1%.
O GMV é indicador que mede o valor das mercadorias vendidas. Ele é calculado multiplicando o número de itens vendidos pelo preço de cada item, basicamente. COM FOLHAPE