Com destaque na mídia nacional, o aplicativo J.U.L.I.A (Juntas Livre do Assédio), lançado pela Prefeitura de Campina Grande, PB, por meio da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos, passa a ser usado também no sul do país, no município gaúcho de Rio Grande.
Em reportagem de destaque, veiculada no telejornal da Rede Brasil Sul (RBS), afiliada da Rede Globo no Rio Grande do Sul, a repórter Isa Severo, destacou a importância do aplicativo J.U.L.I.A no combate ao assédio.
Naquela região, segundo Isa, chega a quase 20% o percentual de usuárias do transporte público que informaram já terem sofrido algum tipo de importunação sexual. Ainda durante a reportagem, foi anunciada a implantação oficial do aplicativo nesta segunda-feira, 30, e que já pode ser utilizado pelas gaúchas do município de Rio Grande, interior do Rio Grande do Sul.
Segundo o secretário de Mobilidade, Acessibilidade e Segurança de Rio Grande, Anderson Castro, o aplicativo que foi desenvolvido pela STTP, em Campina Grande, vem sendo utilizado no município paraibano de forma exitosa e, agora, passa a ser utilizado em Rio Grande como forma de prevenção a esse tipo de violência contra mulher.
De acordo com Vitor Ribeiro, superintendente da STTP, ver as tecnologias desenvolvidas com parceiros fortes, como a Mobilibus, e pelos servidores da autarquia, sendo reconhecidas e replicadas nacionalmente, representa um compromisso e responsabilidade para todos nós.
“Primeiro é a ratificação de um corpo técnico comprometido com o público e, ainda, a responsabilidade de continuar desenvolvendo e implementando ações nas diversas áreas de atuação que possam impactar de forma positiva a vida da população”, declarou Vitor Ribeiro.
O Aplicativo
O J.U.L.I.A (Juntas Livre do Assédio) foi lançado pela Prefeitura de Campina Grande, através da Superintendência de Trânsito e Transportes Públicos (STTP), em março de 2022, para proteger mulheres no transporte público.
O desenvolvimento e lançamento ocorreram após aumento de denúncias na cidade, informando que seis a cada dez passageiras já foram vítimas de crimes sexuais. Com o uso do aplicativo, pelo celular, a mulher não só denuncia o abusador como também consegue pedir socorro.
