Política
“É consenso fazer o isolamento. Manter o máximo de distanciamento social”, disse Luiz Henrique Mandetta, um dia depois de Bolsonaro quebrar o isolamento e sair passeando pelas ruas de Brasília
Em novo formato de coletiva de imprensa, ministro da Saúde confirma que desentendimentos são comuns diante do combate a um inimigo invisível que é o Covid-19.
Com a presença de outros ministros, em novo local, mas com o mesmo pensamento. Foi assim que se portou o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta durante a coletiva de imprensa diária, a partir desta segunda-feira, a ser realizada no Palácio do Planalto e não mais no Ministério. Além de Mandetta e sua equipe técnica, participarão das entrevistas a partir de hoje com os jornalistas e comunicadores, outros ministros do governo sob o comando do ministro Braga Neto, de articulação do governo..
Mesmo diante de perguntas sobre a saída do presidente Jari Bolsonaro neste domingo, 29, em Brasília, andando em espaço públicos, parando para tirar fotos, descumprindo todo o protocolo do isolamento social, o ministro confirmou a estratégia de “máximo” isolamentos social para combater um “inimigo invisível”.
“É consenso (no governo) fazer o isolamento por completo. O SUS trabalha tripartite, converso diariamente com secretários de Saúde dos estados e municípios. É preciso manter o máximo de distanciamento social para dar tempo os estados se organizarem. Enviamos equipamentos de proteção que serão encaminhados aos hospitais de referência. Esse vírus está fazendo um extermínio mundial e o instinto pela vida é maior que o instinto econômico”, relatou o ministro, mantendo a coerência que vem comandando a crise do novo Coronavírus no Brasil.
BALANÇO
O Ministério da Saúde divulgou nesta segunda-feira (30) o mais recente balanço nacional sobre os casos de Covid-19, doença causada pelo coronavírus Sars-Cov-2. Os principais dados são:
- 159 mortes
- 4579 casos confirmados
- 3,5% é a taxa de letalidade
- Sudeste tem 2.507 casos, 55% do total
- São Paulo tem 1.451 casos
No levantamento anterior, divulgado no domingo (29), o Brasil tinha 136 mortes e 4.256 casos confirmados de pessoas infectadas pelo novo coronavírus. O aumento no total de mortes foi de 17% e de 7,9% no total de casos. (Com Bem estar/G1)