Política
Na Alepe, Juntas rejeitam CPI do Caso Beatriz
Na presidência da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o mandato coletivo Juntas (Psol) dediciu não apoiar a criação da CPI do Caso Beatriz. A justificativa utilizada pela codeputada Jô Cavalcanti (foto) teria sido a de que “a CPI mais atrapalha do que ajuda”, segundo o site criado por outros deputados para abrir a Comissão.
Chama atenção o fato de as Juntas serem do mesmo partido de Lucinha Mota, mãe da garota Beatriz Angélica Mota, assassinada a facadas aos sete anos de idade, em Petrolina, no Sertão do Estado. O crime ocorreu em 10 de dezembro de 2015 e ainda há dúvidas sobre o caso.
Os pais da menina Beatriz querem a abertura da CPI. Contraditoriamente, as Juntas se comprometeram com a agenda da vereadora do Rio Marielle Franco, também assassinada, apoiando as investigações, mas se recusam a aderir à CPI do Caso Beatriz.
Até agora, 13 deputados assinaram pela abertura da CPI. São necessárias pelo menos 17 assinaturas.
O espaço segue aberto para que o mandato do Psol na Alepe se pronuncie, caso deseje.
Por Blog do Magno