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Na volta das sessões presenciais, deputada Dulci Amorim reafirma voto favorável à CPI do Caso Beatriz Angélica na Alepe

Ela denunciou 'jogada política' do colega Romero Albuquerque sobre o assunto

A deputada estadual Dulci Amorim (PT), disse durante a sessão ordinária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), na terça, 8, que confirmou sua assinatura na Comissão Parlamentar de Inquérito sobre o Caso Beatriz.

Depois de solicitar publicamente do deputado Romero Albuquerque (PP) a lista contendo as demais assinaturas necessárias para abertura da CPI e o mesmo se negar a encaminhar, a deputada sertaneja decidiu dar seu voto publicamente durante a sessão transmitida de forma online.

“Ontem passei o dia todo aguardando esse requerimento e ele não apareceu. Então, hoje, durante a reunião da Assembleia, ele (Romero Albuquerque) quis insinuar que eu não iria assinar mais. Como sempre, jogo, blefe… Então, estou dizendo aqui para vocês hoje que minha assinatura está concedida. Além disso, ela foi publicizada para todo mundo saber”, assegurou Dulci Amorim.

A deputada, que chegou a ser acusada equivocadamente, de agir em prol da desarticulação da CPI, também acrescentou que mesmo com a assinatura pública dela, até o momento, o deputado Romero não protocolou o documento para formalização da abertura da Comissão Parlamentar de Inquérito.

“Vale lembrar que, depois do colega Romero divulgar em todo o Estado que faltava somente uma assinatura e incitar o povo para cobrar de mim esse voto, desafiei Romero a apresentar esse documento para que ele provasse que já existiam as demais assinaturas. E ele se negou”, pontuou.

Dulci voltou a dizer que a lista era a forma que ela tinha de confirmar que a intenção do parlamentar sobre o tema da CPI do Caso Beatriz era apenas uma “jogada política”.

“Não pedi lista para divulgar nome de ninguém, apenas exigi a lista para provar que a história contada ao povo pernambucano era uma falácia, uma jogada política para prejudicar meu mandato”, explicitou a parlamentar Dulci, acrescentando que se não for instaurada a CPI, não será pela ausência do seu voto.

ENTENDA O CASO

Mesmo antes do mandato na Alepe, a deputada Dulci Amorim e o ex-deputado estadual Odacy Amorim, atuaram em favor do Movimento Somos Todos Beatriz, em busca de justiça. Em 2019, a já deputada Dulci viabilizou uma reunião dos pais da menina com o governador Paulo Câmara, onde a mãe de Beatriz solicitou a federalização do caso.

Em dezembro do ano passado, a parlamentar sertaneja solicitou, junto à Comissão de Cidadania, Direitos Humanos e Participação Popular, a realização de uma audiência pública sobre o caso.

Dias depois, o “Somos Todos Beatriz” realizou uma caminhada, de Petrolina ao Recife. Durante encontro com o governador, Paulo Câmara deu aval para o início do processo de federalização do caso.

Em janeiro, a Secretaria de Defesa Social de Pernambuco (SDS-PE) e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentaram o suspeito de assassinar a menina Beatriz. Com o fato novo, Dulci Amorim consultou a família da criança e recebeu o aval para a manutenção da Audiência Pública.

Dias após, surge a ideia da criação de uma CPI do Caso por parte de três deputados estaduais. Com isso, Dulci Amorim faz um contato telefônico com a mãe da criança e justifica que gostaria de votar a favor da CPI somente após a audiência.

Ao longo da mobilização em prol da CPI, o deputado Romero Albuquerque (PP) e a mãe de Beatriz divulgam na imprensa e nas redes sociais que só falta uma assinatura para a abertura da CPI. Também é ventilado na imprensa que a parlamentar sertaneja estaria atuando para desarticular a CPI, utilizando a Audiência Pública.

No último domingo (7), Dulci afirmou que daria seu voto em favor da abertura da investigação parlamentar e cancelou a Audiência Pública para que os esforços da Alepe fossem concentrados na CPI. Além disso, ela pediu que o deputado Romero provasse que só faltava a assinatura dela para a abertura da Comissão. O deputado se negou a apresentar a lista.

Nesta terça-feira (8), a deputada confirmou o voto em prol da CPI, mas, até o momento, mesmo com supostamente todos os votos necessários, a CPI ainda não foi protocolada na Alepe, mais de 30 dias depois da confusão sobre o último voto da CP’..

com assessoria de imprensa

Cinara Marques

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