Política

#Nisiafica: “Ministério da Saúde é do Lula”, disse presidente na abertura da Conferência Nacional de Saúde

Com o ministério disputado entre partidos de sua base aliada, Lula assegurou que a pasta "foi escolhida por ele" e que ministra Nísia Trindade "ficará até quando ele quiser”

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta quarta-feira (5), durante a 17ª Conferência Nacional de Saúde que acontece em Brasília, que o Ministério da Saúde, alvo de disputa entre partidos de sua base aliada que reivindicam a pasta, que o ministério é a ‘meninas dos olhos’ de sua gestão: “ o Ministério da Saúde é do Lula”, disse o presidente.

A declaração teve como objetivo tranquilizar a titular da pasta, ministra Nísia Trindade. “Fica tranquila”, disse Lula à ministra. “Vi no jornal que tinha alguém pleiteando o MS. Fiz questão de ligar pra Nísia. Disse para Nísia, vai dormir e ficar tranquila, porque o Ministério da Saúde é do Lula, foi escolhido por mim e ficará até quando eu quiser”, declarou o presidente.

Lula também destacou a importância de ter uma mulher à frente da pasta. “Poucas vezes na vida tivemos a chance de ter uma mulher no MS para cuidar do povo com o coração, como uma mulher cuida dos seus filhos”.

PISO DA ENFERMAGEM

A ministra da Saúde, Nísia Trindade, disse nesta quarta-feira (5) que o governo vai pagar o piso nacional da enfermagem, com retroativo desde maio. O anúncio foi feito durante a Conferência.

“O governo federal trabalha para a implementação do piso da enfermagem. Vamos implementá-lo no setor público tal como a decisão do Supremo Tribunal Federal [STF], garantindo as nove parcelas previstas para 2023.”

Durante discurso no evento, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva confirmou o pagamento retroativo a maio, mês em que o ministro do STF Luís Roberto Barroso estabeleceu regras para o pagamento do piso aos profissionais que trabalham no sistema de saúde de estados e municípios nos limites dos valores recebidos pelo governo federal.

Lula argumentou que o trabalho da enfermagem não pode ser considerado menor. “Tem gente que acha que o salário de uma enfermeira de R$ 4 mil e pouco é caro”, disse.

“Mas é preciso que a gente avalie efetivamente o valor do trabalho por aquilo que ele representa na nossa vida. Quem leva as pessoas para tomar banho, quem vai limpar as pessoas, quem dá comida, quem aplica injeção, quem mede a pressão, quem leva ao banheiro é exatamente o pessoal de baixo, que trabalha. E, por isso, esse pessoal tem que ser valorizado”, acrescentou.

Em entrevista a emissoras de rádio durante o programa Bom dia, Ministra, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, afirmou que algumas falhas no texto da lei atrasaram o repasse do valor para estados e municípios, mas que isso será resolvido.

 

 

com Brasil 247 e Agência Brasil

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Cinara Marques

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