Durante o governo de extrema direita do ex presidente Jair Bolsonaro, com farta literatura de derretimento dos direitos sociais no mandato de Michel Temer, o esvaziamento do INCRA era aposta do latifúndio e setores do Agronegócio em Petrolina.
E o INCRA foi fechado nesses últimos 6 anos com devotada contribuição de deputados e senadores de confissão conservadora aqui em Pernambuco.
Com a instalação do terceiro mandato de Lula, o movimento dos SEM TERRA, naturalmente, retomou sua pauta de assentamentos e política agrária onde fica muito destacado essa ocupação em densidade nacional com esse pleito que pede superintendências estratégicas.
O fortalecimento institucional do INCRA para novas etapas de regularização da terra, resolução que visa terras improdutivas. Visando, linhas de financiamento federal, ações que estimulem a produção na geografia do MST e movimentos do gênero em conjunto com SUDENE, CODEVASF, com liderança do ministro da reforma agrária, Paulo Teixeira, um advogado de carreira, estudioso do assunto com a experiência dos debates políticos com seu currículo de deputado federal bastante orgânico.
O MST carrega consigo um rastro de sangue, uma lista vergonhosa de assassinatos que historicamente são um capítulo desses conflitos rurais pelo Brasil nos últimos 90 anos. Muitas lideranças rurais e sindicais foram eliminadas atendendo interesses de grileiros e feudos políticos. E
E por último, a instalação dessa CPI dos sem terra, onde se viu o protagonismo do ex ministro Ricardo Salles como relator da comissão. Logo Salles, com uma “capivara” de acusações e suspeitos que evidenciam laços com garimpo ilegal e madeireiras criminosas meses atrás.
É verdade também que entre os MST’s existem oportunistas infiltrados e profissionais da invasão, contudo, o MST surgiu da omissão de sucessivos governos que carimbaram os oligopólios e capitanias hereditárias com suas leis tingidas de morte.
Escreve,
Marcelo Damasceno
PONTE FM 91, 5
PETROLINA PE