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Petrolina: Câmara rescinde contrato com empresa terceirizada e 10 funcionários são demitidos. Presidente Aero Cruz alega que renovação de contrato não é mais possível
Ainda segundo o presidente da Casa Plínio Amorim, a empresa contratada para substituir a Únika, atuará em caráter emergencial, tempo de preparação da licitação ou pregão da nova prestadora.
Por Notícias do Parlamento – Dez funcionários terceirizados da Câmara de Vereadores de Petrolina, no sertão de Pernambuco, foram pegos de surpresa com demissões, estando nesta lista servidora grávida e os vigilantes da Casa.
A denúncia foi feita por uma das funcionárias demitidas, segundo ela, grávida de 6 meses, em participação no programa Nossa Voz, nesta quinta, 11, na Rádio Grande Rio FM.
“Fomos trabalhar na segunda, 8, normal e na terça, 9, recebemos a notícia sem nem ser informado com antecedência. A empresa disse que também havia sido pega de supresa. Como fica a nossa situação, os nossos direitos”, questionou a ex-funcionária.
O OUTRO LADO
A reportagem do PORTAL TRIBUNA NORDESTE enviou mensagem via whatsapp para o presidente da Câmara de Petrolina, vereador Aero Cruz, MDB. Ele até ‘as 8h35, a mensagem foi enviada por volta das 7h50, ainda não tinha respondido o questionamento da funcionária demitida.
Mas em resposta por telefone ao programa Nossa Voz, Aero negou que a empresa não tinha conhecimento do rompimento do contrato e por ter sido renovado mais de cinco meses, não é mais permitida a renovação, tendo a Câmara que abrir uma nova licitação para que o serviço terceirizado possa ser prestado.
“A empresa (Únika) estava há cinco anos prestando serviços terceirizados na Casa Plínio Amorim e o contrato havia vencido dia 5 último, não podendo ser mais renovados. Contratamos uma nova prestadora de serviços em caráter emergencial e a que ofereceu o menor preço de contrato, para que possamos ter tempo conforme orienta o Tribunal de Contas do Estado, e assim abrir nova licitação ou pregão para contratar a nova empresa”, explicou o presidente Aero Cruz, acrescentando que a contratação da nova empresa é de caráter emergencial e válido por 180 dias.
Aero deu razão à servidora que fez a denúncia e solicitou que ela cobre providências da empresa Únika que, conforme o presidente, tem sede em Olinda. Ela afirma ainda que houve notificação à empresa sobre a não renovação do contrato.
“Nós informamos à empresa, Estou fazendo as mudanças com embasamento jurídico. A empresa tem conhecimento que o contrato não seria renovado”, acrescentou Aero.
A reportagem do Tribuna Nordeste irá manter contato com a Únika para solicitar os esclarecimentos necessários sobre a situação dos funcionários demitidos e a questão contratual com o legislativo petrolinense.
Cinara Marques/Portal Tribuna NE