Tanto a Prefeitura de Petrolina quanto as entidades que reúnem os empreendimentos que comandam as atividades econômicas no município que é o maior do sertão pernambucano, se apresentaram neste 1º de junho, para alertar os empresários, trabalhadores e a população, de manterem os cuidados e seguirem as orientações sanitárias para o combate ao novo coronavírus quando Petrolina retorna com o funcionamento do comércio e serviços.
As atividades retornam com Petrolina somando 230 casos da Covid-19 contabilizados, embora foi anunciado pela gestão que existe uma estabilização de pacientes da doença na cidade. Segundo o prefeito Miguel Coelho, MDB, essa estabilização de casos de Covid no município, para ele, reforça a justificativa para a reabertura gradual da economia, entretanto ele reforça que esse momento está longe de ser o fim da pandemia.
“Já tínhamos diversos indicadores de estabilização, mas ao invés de comemorarmos, temos que ver isso como um resultado do dever de casa bem feito. Garantimos o atendimento médico total, somos a cidade do interior que mais testa, faz o melhor monitoramento no Estado e a população visivelmente contribuiu no isolamento. Não podemos perder esse embalo. Por isso, todos devem continuar usando máscara, evitar sair de casa e cuidar da higiene. Juntos podemos sair disso, mas é necessário que a população siga unida ao poder público para não haver crescimento dos casos e nem um novo fechamento da atividade econômica”, ressaltou.
BANDEIRAS E FASES
A retomada das atividades foi dividida em quatro fases, que indicam o período e o nível de funcionamento. Nesse primeiro momento, voltam de forma integral os setores da agricultura, indústria e transporte público (táxi, mototáxi e aplicativos), a chamada bandeira azul. De forma parcial, com 50% de funcionamento, classificado como bandeira vermelha, estão as áreas da administração pública; velórios; comércio e serviços; templos religiosos; construção civil; parques e Orla.
Os setores com a bandeira preta, que não poderão retornar nessa primeira fase são: bares e restaurantes; academias; museu, biblioteca, teatros, cinemas e centros de artesanatos; clubes sociais; ilhas e passeios turísticos e eventos.
A próxima fase começa no dia 15 de junho com a abertura de bares e restaurantes em 50%. O comércio, shopping, serviços públicos, e templos religiosos poderão ter sua capacidade de público estendida a 75%. No dia 1° de julho, academias, cinemas, museus, bibliotecas, teatros, clubes sociais, ilhas e centros de artesanato serão liberados para funcionar com metade da ocupação. Uma nova avaliação será feita no dia 3 de agosto. A última etapa de liberação gradativa está prevista para dia 31 de agosto.
Para funcionar, todo estabelecimento comercial ou prestador de serviços deve elaborar e deixar exposto em local visível, o plano de contingenciamento, informando sobre a quantidade de pessoas permitida dentro de cada estabelecimento, de acordo com as informações contidas no alvará, respeitando o distanciamento de 2 metros. A ação já era obrigatória para os segmentos essenciais.
CDL E SINDILOJAS
A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) e o Sindicato do Comércio Varejista (Sindilojas) de Petrolina, trabalharam para a retomada das atividades econômicas na cidade com várias reuniões através de videoconferências tendo a participação dos poderes públicos Municipal e Estadual.
Segundo as entidades, todos contribuíram para a reabertura gradual do comércio na cidade sertaneja, nesta segunda-feira (1). Agora, a responsabilidade das entidades de classe aumentou, assim como o engajamento de lojistas, funcionários e clientes serão primordiais na prevenção e no combate a COVID 19, para que as portas do comércio permaneçam abertas.
“Devemos seguir à risca as obrigatoriedades do último decreto municipal a fim de evitar a disseminação do vírus e assim garantir que o comércio permaneça aberto. Já estamos trabalhando para orientar nossos associados e os empresários em geral para seguirem todas as regras de prevenção”, diz o presidente da CDL Petrolina, Manoel Vilmar.
O presidente do Sindilojas, Joaquim de Castro, acredita que o momento representa um novo desafio para o empresariado.
“Sabemos que o momento ainda é delicado. Precisamos todos ter a consciência de que é preciso cada um fazer sua parte, respeitando todo o protocolo que é colocado pelo poder público municipal. Não é vontade nossa ter que retroceder. Então, o esforço tem que ser coletivo. É tempo de novas adaptações, de uma nova forma de enxergar o mercado e precisamos ter muita esperança, otimismo e trabalho para acreditar em novos e melhores dias”, explica Joaquim.
(Com imprensa PMP-CDL-SINDILOJAS)