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Salão do Turismo: atrações passam pelo vinho na latinha, pela cachaça caseira com sabor vinda de Remanso/BA ao gosto da infância presente no quebra-queixo de Petrolina

Essas são apenas algumas das diversas atrações que podem ser conferidas até este domingo, 22, no evento montado na Porta do Rio, Orla de Petrolina.

Por Cinara Marques, da redação do Tribuna Nordeste

Quem ainda não foi visitar o 1º Salão de Turismo do Vale do São Francisco que acontece desde quinta, 19, indo até domingo, 22, em Petrolina, no sertão pernambucano, não sabe o que está perdendo.

O evento que ‘bombou’ no primeiro dia, repetiu o feito com ainda mais visitantes nesta sexta, 20, segundo dia da mostra. A meta da comissão organizadora era receber cerca de 3 a 4 mil visitantes por dia, mas acreditam que esse número já pode ter sido superado nos dois dias da atração que visa apresentar o potencial da cadeia turística do Vale do São Francisco e consolidar a rota do vale como destino turístico no país.

Nos estandes, é intensa a movimentação do público para conhecer os produtos, as novidades, os lançamentos, as marcas e os atrativos turísticos e culturais dos municípios que acreditaram no sucesso do evento e resolveram se mostrar, uma visão correta de uma indústria que é uma das que mais emprega e mais recursos conseguem movimentar no mundo, fortalecendo a economia e o desenvolvimento em todas as esferas.

VINHO NA LATINHA

Espumante frisante e vinho na latinha? A novidade que virou o queridinho do priemeiro dia e vem sendo dos demais do Salão de Turismo primeira edição.

É o Frisante Rio Valley, elaborado com uvas moscatos produzidas pela Fazenda Tropical. Essa vem sendo a aposta da Tropical, uma das mais novas vinícolas do Polo Vitivinícola do Vale do São Francisco. Instalada em Santa Maria da Boa Vista.

A indústria assumiu a ex Vinícola São Francisco, da Fazenda Milano e vinhos Botticelli, e trouxe novidades para o mercado. No estande, também podem ser conferidos os já conhecidos e amados, Vinhedo Vale e Vinhos Garziera.

Pilotando esse novo momento da vinícola, o enólogo, empresário e ex-prefeito de Lagoa Grande/PE, Jorge Garziera que há 45 anos teimou e conseguiu fazer o vale do São Francisco polo produtor de uvas e mais na frente de vinhos e demais produtos da cadeia vinícola, tornando a região a segunda maior em produção de uvas viníferas e vinhos finos do país.

Produzir uva e vinhos finos em pleno semiárido pernambucano e agora fazer a bebida cair de vez no gosto popular, entregando um novo rótulo em embalagens que são também estratégia comercial utilizada por cervejas e refrigerantes para vender mais, faz de Jorge realmente um visionário no mais concreto sentido da palavra.

Jorge sempre diz que quem produz deve também usufruir de sua produção, ou seja, o povo do sertão, das cidades que fazem o povo vitivinicultor do Nordeste, tem e deve consumir essa produção com menor custo, mas com a mesma qualidade e o mesmo cuidado e qualidade de marcas vencedoras de prêmios dentro e fora do Brasil.

“É tirar da cabeça das pessoas que vinho, espumante, frisante, só podem ser consumidos em festas do calendário ou eventos e cerimônias tradicionais. A aposta é trazer o frisante e o vinho suave na latinha para serem consumidos todo dia. Vem com teor alcoólico menor, com uva mais adocicada, totalmente um produto natural, sem química nenhuma, para consumir diariamente”, destacou Garziera.

Sucesso já na apresentação no Salão do Turismo, os frisantes e vinhos na latinha tem tudo para ser a cartada certeira de Jorge e a Vitivinícola Tropical com o empresário Fernado, sócio de Garziera, em tornar o vinho do vale de fato, popular.

“Em mais ou menos 60 dias, as latinhas dos frisantes e vinhos na latinha chegarão ao mercado”, registra Jorge Garziera.

Se depender do público que formou fila do estande dos Vinhedos do Vale para conhecer e provar o vinho na latinha, pelo jeito em breve, a bebida do nosso polo vinícola fará parte do dia a dia do sertanejo e demais regiões nordestinas.

No estande, o visitante tinha uma tarefa a cumprir para ter direito de degustar o frisante na latinha e ganhar uma garrafa da marca que chegou, chegando!

Era fazer uma foto, postar e marcar o instagram da Vitivinícola Tropical, pronto, vinho conquistado. Segundo as promotoras do estande, foram inúmeros @ e uma ação vitoriosa para fazer a novidade virar tendência no Salão do Turismo e no gosto do público em geral.

CACHAÇA COM SABOR DE SUCESSO

A cachaça diferenciada da Butiquim Cachaçaria de Remanso/BA (foto ricardo banana divulgação)

E também na linha dos atrativos regionais de sucesso apresentados neste primeiro Salão do Turismo do Vale, a Butiquim Cachaçaria apresentou o rótulo Princesa do Vale, uma cachaça caseira com sabores, um diferencial que fez o estande ser um dos mais visitados nesta sexta.

A marca é fruto do trabalho do Antônio, da Jane e da Adriely, pai, mãe e filha, vindos direto de Remanso, no norte da Bahia, para mostrar que competência em fazer de um bar uma fabricante de cachaças com sabores  diferenciados, confirma de fato o real objetivo do Salão de Turismo do Vale que é apresentar os potenciais da cadeia produtiva do turismo, muitos ainda desconhecidos dos próprios ribeirinhos.

“A gente não pensou duas vezes quando soubemos do Salão de Turismo para apresentar nossa cachaça. Pelo movimento, estávamos certos”, disse Jane, empresária.

ENERGIA LIMPA E ACESSÍVEL

O 1º Salão do Turismo foi o espaço também pensado pelo grupo Silex Energia Solar para dizer a que veio nesse mercado em expansão na atualidade. Com potencial que atende além de Pernambuco, os estados da Bahia, Alagoas e Ceará, com alcance em todo o Nordeste, a empresa em três anos, realizou já 350 projetos, levando energia limpa, renovável e sustentável para todos os perfis de clientes, seja para grandes empresas seja para o cliente doméstico que quer economizar e ainda por cima, proteger o meio ambiente.

Sobre investimentos para contratar o projeto de instalação de energia solar, os promotores presentes no estande da Silex, constataram também que vale à pena investir num projeto dentro do Movimento Solar Livre, iniciativa da Silex.

“Você analisa o custo-benefício e ver que não é caro quando se terá uma economia significativa na conta na energia”, disse a promotora.

E concluindo nosso balanço dos primeiros dois dias do Salão de Turismo do VSF, vale à pena levar o quebra-queixo da Cocadinha Nordestina, instalada no bairro Dom Avelar, zona norte de Petrolina, a receita remete a infância de muita gente e o sabor é de quero mais. “Quem prova, leva”, disse um dos visitantes da feira.

A parte cultural do Salão de Turismo do Vale também vem tendo destaque, tendo à frente o Sesc/PE.

 

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Cinara Marques

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