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Senado vai abrir a CPI do MEC

Rodrigo Pacheco, presidente do Senado, já anunciou aos senadores.

O presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), disse na reunião de líderes na manhã desta terça-feira (5) que vai fazer a leitura da CPI do MEC. Esse é um dos passos para dar seguimento a comissão que pretende investigar suspeitas de corrupção da gestão de Milton Ribeiro no Ministério da Educação.

Após a leitura da Comissão Parlamentar de Inquérito, que deve ser feita no plenário da Casa, os líderes partidários do Senado podem indicar os parlamentares para o colegiado, para que os trabalhos se iniciem.

Pacheco disse aos senadores que abrirá ainda outras três CPIs. Hoje, há três na fila, além da CPI do MEC: uma sobre obras do MEC de gestões passadas paradas, de autoria do líder do governo no Senado, Carlos Portinho (PL-RJ); outra sobre a atuação do narcotráfico no Norte e Nordeste do país; e uma terceira sobre a atuação de ONGs na Amazônia.

Na reunião, ele disse está deixando a decisão para os líderes. O que determinará o funcionamento das CPIs será as indicações dos líderes, disse o presidente do Senado durante a reunião. Ele abriu a reunião falando que não cabe juízo de valores em relação a CPI.

Ao líder da oposição, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Pacheco prometeu que faria a leitura do requerimento da comissão ainda nesta terça-feira. No entanto, não há sessão do Senado marcada para hoje, apenas do Congresso. Pelo regimento, a abertura de uma CPI só pode ser lida no plenário da Casa onde será instalada.

A oposição vai fazer a indicação dos membros tão logo que fizerem a leitura do requerimento.

O presidente do Senado não informou se abrirá uma sessão só para fazer a leitura, ou se deixará para fazer isso apenas amanhã, na quarta-feira, quando há uma plenária da Casa marcada.

A reunião de líderes começou por volta das 9 horas desta manhã. Pacheco afirmou que não vai colocar obstáculos para a CPI do MEC. Os governistas tentam, porém, adiar a instalação do colegiado para depois das eleições.

Para começar os trabalhos da CPI do MEC seria preciso que os líderes indicassem ao menos seis senadores para as 11 vagas da comissão. A oposição afirma que, no primeiro desenho feito da composição do colegiado, já há oito parlamentares definidos, faltando apenas as indicações do PP, PL e União Brasil.

O pedido para instalação da CPI foi protocolado na semana passada pelo líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues, para investigar suspeitas de corrupção na gestão do ex-ministro da Educação Milton Ribeiro. O requerimento conta com a assinatura de 31 senadores, quatro a mais do que o necessário.

 

 

Com Folhape

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Cinara Marques

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