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STTAR de Juazeiro/BA se consolida na defesa das trabalhadoras e trabalhadores assalariados rurais
Entrevista com José Manoel dos Santos (Zezinho), presidente. Com vídeo-reportagem na Tribuna Nordeste TV.
COM VÍDEO
PAUTA AÇÃO SINDICAL – Nossa coluna voltada para o fortalecimento da política sindical em defesa das trabalhadoras e dos trabalhadores de todos os segmentos do sistema trabalhista formal vigente atualmente, esteve conversando com José Manoel dos Santos, conhecido também como Zezinho, presidente do Sindicato das Trabalhadoras e dos Trabalhadores Assalariados Rurais de Juazeiro, maior cidade do Norte baiano.
Confira a entrevista abaixo com Zezinho e também o vídeo-reportagem da conversa com o dirigente do STTAR de Juazeiro/BA:
TRIBUNA NORDESTE – Como você avalia a importância do STTAR de Juazeiro/BA?
JOSÉ MANOEL DOS SANTOS (ZEZINHO) – A história é muita longa. São 15 anos de estrada e estamos aqui para esclarecer o trabalho necessário que realizamos dentro do movimento sindical. Mostrar nosso trabalho e essa experiência para a sociedade como vocês vêm fazendo é importante para que possamos realizar esse diálogo.
TRIBUNA NORDESTE – Quais os principais desafios do sindicato diante da força do empresariado da agricultura irrigada, do agronegócio local?
ZEZINHO – Nossa missão é organizar o sindicato e lutar por nossa categoria. A luta é feita de diversas formas. O agronegócio como um todo não deixa de ser um grande desafio para que a gente possa organizar a categoria. O Sindicato tem uma convenção coletiva de trabalho e é fruto de um acordo coletivo de trabalho. Esses são os principais instrumentos para que a gente possa lutar e garantir os direitos da nossa categoria, e temos feito através do diálogo ou da mobilização da força e da organização dos trabalhadores. Somos nós que colocamos as reais condições dos trabalhadores. Um dos nosso desafios é a questão salarial que ainda é muito injusto e a pauta social, principalmente sobre as mulheres que não estão tendo um olhar mais carinhoso e respeitoso no ambiente de trabalho. E neste gancho, as questões sociais como um todo, direito de ter água potável que até bem pouco tempo não existia e tivemos que garantir na convenção coletiva. Temos desafios, mas estamos avançando.
TRIBUNA NORDESTE – Por que acabar com a discussão unificada dos sindicatos da Bahia com o de PE após 30 anos?
ZEZINHO – A avaliação que foi posta é que nós não vínhamos evoluindo como vinha antes. Também o número de empresas e produtores cresceu na região, e o movimento sindical se modernizou, foram muitas mudanças que a gente entendeu que esses seriam os fatores para adotar a convenção coletiva sem mais a unificação. A própria dinâmica das negociações salariais levou a essa decisão de separar para conseguirmos aprofundar mais o que estávamos negociando. Nesta primeira negociação separada a avaliação vem sendo positiva. Conseguimos avanços positivos tanto nas negociações salariais como sociais e o intuito é melhorar. Foi uma decisão feita com o movimento sindical depois de muita avaliação e aí chegamos a essa conclusão.
TRIBUNA NORDESTE – Existe um diálogo do STTAR com a gestão municipal da prefeita Suzana Ramos? E existe intervenção da política partidária nas ações do sindicato?
ZEZINHO – O Sindicato é apartidário, portanto temos muita responsabilidade nesta questão política. O que podemos compartilhar é que hoje sentimos na prática a ausência de políticas públicas que são importantes para os trabalhadores. Sentimos da falta de acesso a a politicas como da moradia, iluminação pública, falta de saneamento, dificuldade de nosso filhos com relação à educação, a saúde está um descaso. Então essas questões afetam diretamente a nós que estamos no campo e cobramos diretamente à gestão pública, são direitos que garantimos na Constituição e são perdas incalculáveis para a nossa categoria e tudo isso tem jeito, desde que tenhamos uma gestão publica que olhe para essas questões.
ABAIXO A ENTREVISTA COMPLETA EM VÍDEO DIRETO DO CANAL TRIBUNA NORDESTE TV NO YOUTUBE: