Ana Medeiros, redação Tribuna Nordeste
Funcionários, técnicos e professores, da Faculdade Petrolina, a Facape, estão sem receber os seus devidos salários. Segundo a categoria, os problemas financeiros se acumulam desde outubro do ano passado. Os trabalhadores já realizaram um protesto ocorrido dia 09 de março
O grupo foi pedir apoio na Câmara de Vereadores. E obtiveram um apoio ao do vereador e professor Gilmar Santos, do PT, que discutiu alguns pontos relacionados aos problemas enfrentados pela instituição. O mesmo sugeriu que fosse realizada uma audiência pública na Casa, visando buscar saídas para para o problema, mas o requerimento de Gilmar, foi votado em destaque e derrubado pelo plenário por 10 a 5.
Segundo p vereador, ele está indignado com a rejeição de sua solicitação feita a pedido dos trabalhadores da Facape:
“Um sentimento de muita tristeza diante de uma Câmara que deveria representar o interesse de nossa população; e de tristeza somado a muita indignação, pois o art. 94 do nosso regimento interno prevê essa prerrogativa de que o vereador deve apresentar proposta de audiência pública para discutir questões que são pertinentes a nossa população”, salientou Gilmar.
O petista acrescentou que atendeu a um pedido dos servidores públicos da faculdade. “Estamos aqui cumprindo o nosso papel enquanto representante da população de Petrolina que foi eleito pelo voto popular e infelizmente os vereadores que estão com o seus salários em dia, não querem oportunizar professores e servidores da Facape que estão há três meses sem receber salários e férias, ou seja, servidores que estão passando por verdadeira penúria”, declarou.
Ao ser questionado de como ajudaria os funcionários da Facape agora com a negativa da base governista da audiência pública, o vereador Gilmar Santos ressaltou: que irá continuar buscando informações em busca de saída para essa situação;
“Nós já protocolamos um requerimento um ofício junto a Facape solicitando todas a informações financeiras para compreender como essa administração está manejando os recursos que são oriundos das mensalidades. Sabemos que a Facape tem sua autonomia financeira e essas mensalidades devem garantir a gestão do pagamento da folha e diversas outras necessidades da instituição, no entanto, nós estamos vivenciando esse momento de crise na pandemia e obviamente compreendemos que há um impacto sobre a vida financeira da Facape, no entanto a gente precisa aprofundar essas informações, ter esses dados contados para a gente fazer esse debate público, ao mesmo tempo estamos exigindo essa audiência pública para que a prefeitura também se coloque e a gente possa compreender quais são suas responsabilidades, nós temos hoje no município um orçamento de 1 milhão e 200 mil reais , um pouco mais do que isso, e compreendemos que há recursos suficientes para que o município ajude essa instituição que vem cumprindo um papel muito importante e não pode ser vítima de um descaso como está acontecendo”.