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Caso Beatriz Angélica: crime será reconstituído

Cinara Marques, da redação

A Polícia Civil de Pernambuco anunciou a reconstituição  do assassinato de Beatriz Angélica Mota, 7 anos, ocorrido em dezembro de 2015, no Colégio Maria Auxiliadora, da rede particular de Petrolina, no sertão do estado.

A menina foi forma dia 10 de dezembro há mais de seis anos, tendo como suspeito, Marcelo da Silva, que confessou há uma semana ter sido o autor das facadas que mataram a criança que estava no local com os pais, Lucinha Mota e Sandro Romilton, prestigiando a formatura da irmã mais velha.

Nesta quarta, 19, os delegados da Força-Tarefa que acompanham o caso, disseram que irão reconstituir o crime. A data e horário não serão divulgados para evitar complicações durante o ato.

Segundo a PCPE, a reconstituição será feita no Colégio Nossa Senhora Auxiliadora e devem participar de todos os envolvidos no processo, o suspeito de ter sido o autor do crime covarde que tirou a vida de uma criança sem motivação alguma, além de Lucinha e Sandro.

Sobre a carta do suspeito Marcelo da Silva

Suposta carta em que novo advogado do suspeito do crime apresentou, alegando que Marcelo tinha sido forçado a confessar. Lucinha Mota, mãe de Beatriz, reafirma que Marcelo foi quem matou Beatriz (foto G1PE)

Por meio de nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) afirmou que “todo o inquérito sobre o assassinato da menina Beatriz está sendo realizado dentro de todos os parâmetros legais, com zelo e lisura”.

A secretaria disse, ainda, que o indiciamento do suspeito do crime foi realizado após a identificação positiva através de comparação de DNA.

“Essa é uma prova técnico-científica, que foi ratificada pela confissão do preso que se coaduna com as demais provas existentes no inquérito policial e é compatível com a dinâmica dos fatos e toda a linha de tempo descoberta durante a investigação”, afirmou.

Carta de suspeito não muda pensamento dos pais de Beatriz

Também na nota, a SDS afirmou que a Polícia Civil filmou o depoimento na íntegra, seguindo todas as regras legais, “a fim de evitar quaisquer questionamentos, tentativas de macular a confissão ou estratégias projetadas para tumultuar o caso”.

Por fim, a SDS informou que o caso segue sob sigilo, e a Polícia Civil de Pernambuco”está dando continuidade a diligências solicitadas pelo Ministério Público e reunindo todas as provas necessárias para conclusão do inquérito policial e consequente remessa ao MPPE”.

Mãe não acredita em carta

Em Live nesta terça, 18, Lucinha Mota, mãe de Beatriz, não deu crédito a carta do suspeito Marcelo da Silva e frisou: “Ele é o assassino de Beatriz. Esse advogado so quer holofote e ver uma forma de abrandar a pena do cliente dele. Eu, a família de Beatriz, queremos a pena maior que tiver”, disse. (Com G1PE)

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Cinara Marques

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