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Testemunhas reconheceram Marcelo da Silva durante processo de reconstituição do crime contra Beatriz Angélica. Notícia foi dada pelo advogado da família

No dia em que Beatriz faria 14 anos, a imagem do suspeito que confessou ser o autor das facadas que tiraram sua vida, foi reconhecida durante processo de reconstituição do crime ocorrido desde quarta, 9, em Petrolina, no Sertão..

Todas as testemunhas que participaram da reconstituição simulada do assassinato da menina Beatriz Angélica Mota, de 7 anos, reconheceram Marcelo da Silva, de 40 anos, como autor do crime. 

No dia em que Beatriz faria 14 anos, neste 11 de fevereiro, a imagem do suspeito que confessou ser o autor das facadas, foi reconhecida por testemunhas ouvidas no processo .

Marcelo da Silva até recuou da confissão dois dias depois da confirmar ser autor dos golpes que tiraram a vida de Beatriz, numa orientação de seu advogado.

Além de evidências, das declarações dele e do reconhecimento em Petrolina, o exame de DNA é incontestável e aponta para Marcelo, confirmaram especialistas em perícia que estão sendo ouvidos sobre o caso.

A informação dos reconhecimentos foi confirmada pelo advogado dos pais de Beatriz, Jaime Badeca, durante os trabalhos realizados pelos peritos da Polícia Civil de Pernambuco, nesta sexta-feira (11) em Petrolina, no Sertão.

“Uma de cada vez, foram colocadas diante não apenas do suspeito, mas como manda o Código de Processo Penal, outras pessoas também. Em torno de cinco pessoas, para que essas testemunhas possam, dentro desse grupo, identificar quem elas viram realmente, o que a memória fotográfica delas pode indicar nesse momento”, explicou o advogado.

As dez testemunhas são pessoas que estavam na formatura do Colégio Nossa Senhora Auxiliadora, em dezembro de 2015, quando Beatriz foi morta a facadas. Elas teriam visto o suspeito na noite do crime. É o caso do comerciante Marcílio Gomes, que conta ter visto Marcelo duas vezes nas imediações do local onde a festa acontecia.

Marcelo da Silva, suspeito de ser auor das facadas que assassinaram a pequena Beatriz (foto arquivo) divulgação

“Dúvida nenhuma. Eu quando entrei na sala já fui apontando a numeração que ele estava. Na hora que eu olhei para ele comecei lembrar dele subindo na calçada. Eu o vi duas vezes.”, lembrou o comerciante.

A defesa de Marcelo, que está preso como suspeito do crime na Penitenciária de Igarassu (RMR) e que ficou trancafiado no Presídio Doutor Edvaldo Gomes, no processo de reconstituição do crime em Petrolina, expressou descontentamento com o reconhecimento e alegou que irá solicitar impugnação.

“Iremos judicializar o ato, porque uma situação de extrema estranheza aconteceu. Todo mundo sabe que há mais de um mês vem ventilando a foto do Marcelo trajando uma camiseta amarela. Curiosamente Marcelo me aparece na hora do reconhecimento com uma camiseta amarela. Isso é tendencioso. Vamos judicializar e certamente essa perícia será invalidada”, destacou o advogado de Marcelo da Silva, Rafael Nunes.

A reconstituição simulada estava prevista para continuar até o sábado (12), mas procurada pelo g1, a Polícia Civil de Pernambuco informou que o inquérito está sob segredo de Justiça e, por isso, não serão dadas informações, etapas e detalhes das investigações. (Com G1 PE e Petrolina)

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Cinara Marques

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